Fuzilado pelo PAIGC antes de
11Mar1975
Apesar de:
Excerto do texto “Mortos por
fuzilamento” de
Eduardo Dâmaso e Adelino Gomes:
«O PAICG
prometeu tratá-los com humanidade. Portugal creditou, pagou-lhes
seis meses de ordenado e pediu-lhes que entregassem as armas. Ainda
que renitentes, os 27 mil militares guineenses do Exército português
aceitaram. Mal as autoridades portuguesas abandonaram o país, logo o
novo poder executou os primeiros. Mortes reconhecidas na sinceridade
das certidões de óbito: “faleceu por fuzilamento”, diziam.
[…]
O jornal “Nô Pintcha” chegou
a publicar uma lista de nomes. Mas os sobreviventes calculam que
pelo menos um milhar terá comparecido diante do pelotão de
fuzilamento - alguns em aeroportos e campos de futebol, diante das
populações.»
Bacar Djassi
Tenente Graduado 'Comando'
Moçambique: Set1969 a Nov1972
21.ª Companhia de Comandos
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
2.ª Companhia de Comandos de
Moçambique
«INSACIÁVEIS»
Guiné: Nov1972 a Set1974
Batalhão de Comandos da Guiné
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Comandante da
3.ª Companhia do Batalhão de
Comandos da Guiné
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Cruz de Guerra de 1.ª classe
(colectiva)
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Medalha de Promoção por Distinção
Bacar Djassi, Tenente Graduado
‘Comando’, nascido no dia 7 de
Janeiro de 1944, em Fulacunda, na Província
Ultramarina da Guiné.
Incorporado no dia 28 de Maio de
1962 pelo Comando Territorial
Independente da Guiné (CTIG) «A LEI
DA VIDA ETERNA DILATANDO» - «CORAGEM
E LEALDADE», sob o número
mecanográfico 82053162;
Em 14 de Julho de 1965, soldado
nº 111/62 oriundo da Companhia de
Comando e Serviços (CCS) do Quartel
General do Comando Territorial
Independente da Guiné (QG/CTIG),
inicia o 2.º curso de comandos
ministrado na Província Ultramarina
da Guiné;
Em 4 de Setembro de 1965 qualificado
'comando' e integrado no Grupo de
Comandos 'Diabólicos';
Em 31 de Agosto de 1966 cessa
funções naquele Grupo de Comandos.
Em 12 de Setembro de 1969, Soldado
‘Comando’, com o número
mecanográfico 82053162, colocado na
Província Ultramarina de Moçambique
e integrado na
21.ª Companhia de
Comandos (21ªCCmds) «A SORTE PROTEGE
OS AUDAZES»;
Em 12 de Outubro de 1971 cessa
funções na
21.ª Companhia de
Comandos (21ªCCmds)
[nota], sendo
transferido para a
2.ª Companhia de
Comandos de Moçambique (2ªCCmdsMOC)
«INSACIÁVEIS»;
[nota]:
Aviso (extrato) n.º 7722/2014
O Presidente da República decreta,
nos termos do artigo 33.º, n.º 1, do
Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de
dezembro, o seguinte:
É concedida à 21.ª Companhia de
Comandos, a Medalha da Cruz de
Guerra de 1.ª Classe.
27 de Junho de 2014. — O
Secretário-Geral das Ordens, Arnaldo
Pereira Coutinho.
(Diário da República, 2.ª série, n.º
127, de 4 de Julho de 2014)
Em 29 de Abril de 1972, entretanto
graduado no posto de Furriel
Miliciano, agraciado com a Cruz de
Guerra de 3ª classe, por distinção
em combate:
Soldado Comando n.º 82053162,
graduado em Furriel Mil.º
BACAR DJASSI
21ªCCmds – CIC/RMA
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na
Ordem do Exército n.º 16 – 3.ª
série, de 1972.
Por Portaria de 29 de Abril de 1972:
Manda o Governo da República
Portuguesa, pelo Ministro da Defesa
Nacional, condecorar, por proposta
do Comandante da Região Militar de
Moçambique, o Soldado Comando n.º
82053162, graduado em Furriel
Miliciano, Bacar Djassi, da 21.ª
Companhia de Comandos, do Centro de
Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola, destacada em
Moçambique, com a medalha de Cruz de
Guerra de 3.ª classe, ao abrigo dos
artigos 14.º, 15.º, 16.º e 61.º do
Regulamento da Medalha Militar, de
20 de Dezembro de 1971.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
85, de 20 de Outubro de 1971, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 7 de
Outubro de 1971, louvou o Soldado
Comando n.º 82053162, Bacar Djassi,
actualmente Furriel Miliciano,
graduado, da 21.ª Companhia de
Comandos, do Centro de Instrução de
Comandos da Região Militar de
Angola, pelas suas qualidades de
valentia, desembaraço, coragem e
desprezo pelo perigo demonstradas ao
longo das operações em que tomou
parte, em especial nas "Nó Górdio" e
"Lidador".
Nesta última, seguindo a meio do
primeiro Grupo de Combate, quando os
primeiros homens foram fortemente
emboscados por numeroso e bem armado
grupo inimigo, correu imediatamente
para frente, gritando e fazendo
fogo, indiferente aos tiros com que
passou a ser visado quando se tornou
notado. A sua iniciativa galvanizou
os restantes camaradas, de modo que
à sua acção se deve em muito ter-se
posto o inimigo em fuga desordenada.
Do ponto de vista disciplinar
revelou-se um elemento exemplar,
zeloso e cumpridor do seu dever, que
soube granjear a simpatia dos seus
superiores e se impôs por forte
espírito de camaradagem,
conquistando a admiração dos
restantes militares da Companhia.
Pelas acções acima referidas e pelas
suas qualidades militares,
nomeadamente de sangue-frio,
coragem, serenidade e destemor
debaixo de
fogo, merece este militar
ser apontado, publicamente, como um
exemplo a seguir.
Em 30 de Novembro e 1972 regressa à
Guiné e fica integrado no
Batalhão
de Comandos da Guiné (BCmdsG) «A
SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;
No dia 10 de Junho de 1973,
entretanto graduado em Alferes,
condecorado em Bissau, perante
tropas em parada, com a Cruz de
Guerra de 3ª classe:
Em 26 de Setembro de 1973 graduado
em Tenente, assume o comando da
3.ª
Companhia do Batalhão de
Comandos da
Guiné
(3ª/BCmdsG) «A SORTE PROTEGE
OS AUDAZES»;
Em 7 de Setembro de 1974 cessa
funções no Batalhão de Comandos da
Guiné (BCmdsG) «A SORTE PROTEGE OS
AUDAZES».
Antes de 11 de Março de 1975,
fuzilado no Cumeré pelo PAIGC
(Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo
Verde).
Paz à sua Alma
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21.ª Companhia de Comandos
Identificação:
21ªCCmds
Unidade Mobilizadora:
CIC - Luanda
Comandante:
Capitão de Infantaria ‘Comando Rui
Alberto Limpo Salvada
Divisa:
"A SORTE PROTEGE OS AUDAZES"
Partida:
Embarque no dia 27 de Agosto de
1969; Desembarque no dia 11 de
Setembro de 1969
Regresso:
Embarque no dia 19 de Agosto de 1971
Síntese da Actividade Operacional
Formada no Centro de Instrução de
Comandos de Luanda (CICmds/RMA),
onde decorreu o curso de 8 de Maio a
12 de Agosto de 1969, embarcou para
Moçambique no dia 27 de Agosto de
1969, tendo desembarcado em Porto
Amélia, no dia 11 de Setembro de
1969.
Intervalando com períodos para
descanso do pessoal em Montepuez e
Porto Amélia, desenvolveu a
actividade operacional nos distritos
de Cabo Delgado e Tete.
Instalou-se em várias localidades, a
fim de efectuar entre outras, as
operações indicadas.
|
|
Local / Base |
Período |
Operações |
Região / Zona |
|
CABO DELGADO |
Mueda |
01Out a 02Dez1969 |
Furão Ataca
a) |
Entre a picada Mueda -
Miteda e nascente do rio
Muera |
|
Busca 1 |
Imediações da picada Mueda -
Chomba |
|
Furão Busca |
Imediações da picada Mueda -
Mocímboa da Praia |
|
Lotus 3
b) |
Rio Muatide |
|
Greta 1 |
Chindorilho |
|
Anne
c) |
Rio Nido |
|
Quiterajo |
16Jan a 05Fev1970 |
Noémia 1
d) |
Imediações da lagoa Macugué |
|
Noémia 2 |
Imediações da lagoa
Litamanda |
|
Macomia |
05 a 16Fev1970 |
Noémia 4 |
Entre o rio Messalo e o lago
N'Guri |
|
Chai |
02Mar a 06Abr1970 |
Noémia 5 |
Margem esquerda do rio
Messalo |
|
Noémia 7 |
Entre a Serração Mecânica e
Chai |
|
Noémia 8
e) |
Entre a Picada de Nantomba,
esporão norte da serra do
Mapé e a Serração Mecânica |
|
Mueda |
05Jun a 06Ago1970 |
Doninha
f) |
Entre os rios Litinguinho e
Nandengo (Mocímboa do
Rovuma) |
|
Nó Górdio
g) |
Planalto dos Macondes |
|
Chai |
07 a 11Set1970 |
Lidador
h) |
Serra do Mapé |
|
Nangololo |
28Set a 10Out1970 |
Determinação
i) |
Rio Muatide, Macopela e
Capoca |
|
Mueda |
20 a 28Out1970 |
Saturno
j) |
Chipungo e Mochangano
(Mueda) |
|
TETE |
Chicoa |
03Dez1970 a 03Fev1971 |
Acções de reconhecimento de
efectivo reduzido e curta
duração, em Chicoa |
|
Moatize |
07Mar a 13Abr1971 |
Na situação de reserva do
Comando-Chefe da Região
Militar de Moçambique |
|
Chicoa |
13Abr1971 a 21Abr1971 |
Acções de reconhecimento de
efectivo reduzido e curta
duração, em Chioa e Estima |
|
Estima |
21Abr a 09Jun1971 |
|
CABO DELGADO |
Macomia |
08 a 18Jul1971 |
Lenda |
Entre a serra do Mapé e
Mataca |
|
Fim de Festa |
Este da serra do Mapé |
a) b) f) g) h) i) j)
Participou.
f)
destruída base Beira e capturado
material de guerra.
j)
destruída base Negomano encontrada
abandonada.
c)
Destruída base Provincial 25
d)
Destruída base Gaza encontrada
abandonada
e)
Destruída base Pemba, capturado
material de guerra e baixas inimigas
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2.ª Companhia de Comandos de
Moçambique
Identificação:
2ªCCmdsMOC
Unidade Mobilizadora:
CICmds - Montepuez
Comandante:
Capitão Mil.º ‘Comando’ Manuel A.
Rocha D. da Veiga Frade
Capitão de Infantaria ‘Comando’
Pedro Fernando de Azeredo Rosa
Falcão
Divisa:
"Insaciáveis"
Síntese
da Actividade Operacional
Constituída por pessoal seleccionado
na Escola de Aplicação Militar de
Moçambique, foi formada no Centro de
Instrução de Comandos de Montepuez
(CICmds – Montepuez), onde decorreu
o respectivo curso de 24 de Agosto a
30 de Novembro de 1970.
Com períodos para repouso do pessoal
em Montepuez e Ilha de Moçambique,
efectuou muitas operações nos
distritos de Cabo Delgado, Niassa e
Tete, nomeadamente as que se
indicam.
|
|
Local / Base |
Período |
Operações |
Região /Zona |
|
CABO DELGADO |
Macomia |
03Dez1970 a 06Fev1971 |
Isolamento 1 |
Esporão Norte da Serra do
Mapé |
|
Persistência |
Cruz Alta, Darumba, Coveque |
|
Pirueta |
Lagoa Magugué |
|
Nangololo |
05Abr a 10Mai1971 |
Orfeu 3
a) |
Nangololo |
|
Orfeu 4 |
Vale do rio Ingunde |
|
TETE |
Estima |
11Jun a 05Ago1971 |
Série Tabuleta (5 operações)
b) |
Estrata Tete - Songo |
|
Série Truta (5 operações)
c) |
Estrata Tete - Songo |
|
Tabuleta 2 |
Montes Tchibué e Nhansita |
|
Tabuleta 8 |
Montes Chocole |
|
Sargaço 2 |
Cataxa |
|
Sargaço 4 |
Foz do rio Nhancapirire |
|
Sargaço 5 |
Montes Tchibué |
|
Sargaço 11 |
Rio Tchirodzi |
|
NIASSA |
Valadim |
05Set a 02Out1972 |
Jaguar VI
d) |
Planalto do Chipamulo |
|
TETE |
Mavuse |
03Out a 19Out1971 |
Mercúrio 2 |
Rio Mavuse |
|
Mercúrio 4 |
Confluência dos rios Zambeze
e Chimazi |
|
Zóbué |
19Out a 01Nov1971 |
Mercúrio 6 |
Montes Mepondje |
|
Mercúrio 11 |
Chimbiri - Chenga |
|
Tete |
02Dez1971 a 09Fev1972 |
Facho |
Gago Coutinho |
|
Portela |
Casula |
|
Pernada 2 |
Casula |
|
Flecha 5, 6 e 8 |
Casula |
|
Faulha 2 |
Vuende |
|
Tete |
03Abr a 05Jun1972 |
Faisão 1
e) |
Gago Coutinho |
|
Minerva 1 e 2 |
Gago Coutinho |
|
Pampilho 6, 7, 10, 11 e 14 |
Estima |
|
Pólvora 1 e 5 |
Estima |
|
NIASSA |
Valadim |
08Jul a 03Ago1972 |
Abordagem 1 |
Valadim |
|
Arrebenta 1 |
Valadim |
|
TETE |
Nhachinanga |
07Ago a 05Set1972 |
Série Música (10 operações |
Rio Mazoé (junto à fronteira
com a Rodésia) |
|
CABO DELGADO |
Mueda |
10Out a 19Out1972 |
Libongo |
Lagoa Itanda |
|
TETE |
Estima |
20Out a 29Nov1972 |
Fumaça 5 |
Nascente do rio Mefidezi |
|
Meteor1 |
Entre os rios Chimaze e Luia |
a) Participou. Destruídos vários
acampamentos, capturando material de
guerra.
b) c) Protecção aos trabalhos de
engenharia na estrada Tete Songo, no
troço Marara - Mufa.
d) Participou. Destruída base Beira,
momentaneamente abandonada,
capturados documentos importantes,
géneros alimentícios, fardamento,
material escolar e artigos diversos.
e) Participou. Capturada grande
quantidade de material de guerra,
resultante de emboscadas a uma
coluna logística proveniente da
Zâmbia.
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Batalhão de Comandos
da Guiné
Identificação:
BCmds
Comandante:
Major de Cavalaria ‘Comando’ João
de Almeida Bruno
Major de Infantaria ‘Comando’ Raul
Miguel Socorro Folques
Major de Infantaria ‘Comando’ Florindo Eugénio Batista
Morais
2.º Comandante:
Capitão de Infantaria ‘Comando’
Raul Miguel Socorro Folques
Capitão de Infantaria ‘Comando’ João Batista Serra
Capitão de Cavalaria ‘Comando’ Carlos Manuel Serpa de
Matos Gomes
Capitão de Cavalaria ‘Comando’ José Castelo Glória Alves
Início:
2 de Novembro de
1972
Extinção:
7 de Setembro de
1974
Síntese da
Actividade Operacional
A unidade foi
criada, a título provisório, em 2 de Novembro de 1972, a
fim de integrar as subunidades de Comandos da Metrópole
em actuação na Guiné e também as Companhias de Comandos
Africanas, passando a superintender no seu emprego
operacional e no seu apoio administrativo e logístico.
Em 1 de Abril de 1973, o Batalhão de Comandos (BCmds)
foi criado a título definitivo, tendo a sua organização
sido aprovada por despacho de 21 de Fevereiro de 1973 do
ministro do Exército.
Desenvolveu intensa actividade operacional, efectuando
diversas operações independentes em áreas de intervenção
do Comando-Chefe ou em coordenação com os batalhões dos
diferentes sectores onde as suas forças foram
utilizadas, nomeadamente nas regiões de
Cantanhez (operação "Falcão Dourado", de 15 a 19 de
Janeiro de 1973, e operação "Kangurú Indisposto", de 21
a 23 de Março de 1973); de
Morés (operação "Topázio Cantante", de 25 a 27 de
Janeiro de 1973); de
Changalana-Sara (operação "Esmeralda Negra", de 13 a 16
de Fevereiro de 1973); de
Morés e Cubonge (operação "Empresa Titânica", de 27 de
Fevereiro a 1 de Março de 1973); de
Samoge-Guidage (operação "Ametista Real", em 20 e 21 de
Maio de 1973); de
Caboiana (operação "Malaquite Utópica", de 21 a 22 de
Julho de 1973 e operação "Gema Opalina", de 24 a 27 de
Setembro de 1973); de
Choquemone (operação "Milho Verde/2", de 14 a 17 de
Fevereiro de 1974); de
Biambifoi (operação "Seara Encantada", de 22 a 26 de
Fevereiro de 1974) e de
Canquelifá (operação "Neve Gelada", de 21 a 23 de Março
de 1974), entre outras.
As suas subunidades,
em especial as metropolitanas, foram ainda atribuídas em
reforço de outros batalhões, por períodos variáveis,
para intervenção em operações específicas ou reforço
continuado do respectivo sector.
Das operações efectuadas, refere-se especialmente a
operação "Ametista Real", efectuada de 17 a 20 de Maio
de 1973, em que, tendo sofrido 14 mortos e 25 feridos
graves, provocou ao inimigo 67 mortos e muitos feridos,
destruindo ainda 2 metralhadoras antiaéreas e 22
depósitos de armamento e munições com 300 espingardas,
112 pistolas-metralhadoras, 100 metralhadores ligeiras,
11 morteiros, 14 canhões sem recuo, 588 lança-granadas
foguete, 21 rampas de foguetão 122, 1785 munições de
armas pesadas, 53 foguetões de 122, 905 minas e 50.000
munições de armas ligeiras.
Destacou-se também, pela oportunidade da intervenção e
captura de 3 morteiros 120, 367 granadas de morteiro, 1
lança granadas foguete e 2 espingardas e 26 mortos
causados ao inimigo, a acção sobre a base de fogos que
atacava Canquelifá, em 21 de Março de 1974.
Em 20 de Agosto de 1974, as três subunidades de pessoal
africano foram desarmadas, tendo passado os seus
efectivos à disponibilidade.
Em 7 de Setembro de 1974, o batalhão foi desactivado e
extinto.
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3.ª Companhia de Comandos Africanos
Identificação:
3.ªCCmdsAfr
Comandante:
Alferes Graduado ‘Comando’ António
Jalibá Gomes
Tenente Graduado ‘Comando’ Bacar
Djassi
Alferes Graduado ‘Comando’ Miá Fada
Candé
Alferes Graduado ‘Comando’ Malan
Baldé
Início:
14 de Abril de 1972
Extinção:
7 de Setembro de 1974
Síntese da Actividade Operacional
Foi
organizada e instruída em Fá
Mandinga a partir de 14 de Abri a
Setembro de 1972, para concretização
do despacho de 3 de Março de 1972 do
Comando-Chefe das Forças Armadas da
Guiné (CCFAG), sendo constituída
exclusivamente com pessoal africano
natural da Guiné, recrutado nas
subunidades africanas da organização
territorial e das subunidades de
milícias e com graduados vindos das
anteriores Comanhias de Comandos
Africanos (CCmdsAfr), tendo a
imposição das insígnias de "comando"
sido efectuada na cerimónia de
criação do Batalhão de Comandos
(BCmds), em 2 de Novembro de 1972.
Em 02Nov72, foi integrada no
Batalhão de Comandos (BCmds), então
criado, ficando instalada em Brá
(Bissau) e tomando parte nas
operações planeadas e comandadas por
aquele batalhão.
Algumas vezes foi atribuída para
realização de operações
desenvolvidas por sectores ou
comandos equivalentes, nomeadamente
na região de Campada / Barraca
Banana, em 4 de Dezembro de 1972, no
sector do Batalhão de Cavalaria 3846
(BCav3846).
A 3.ª Companhia de Comandos
Africanos (3ªCCmdsAfr) foi
desactivada e extinta em 7 de
Setembro de 1974, com as restantes
forças do Batalhão de Comandos
(BCmds).