Carlos Alberto Barata Fernandes, 1.º Cabo Pára-Quedista,
n.º 07379668
"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom
que para preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
|
HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos pelo
PQ Pedro Castanheira
|

Carlos Alberto Barata Fernandes
1.º Cabo Pára-Quedista,
n.º 07379668
Moçambique: 28Set1969 a 07Jan1971
1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 32
«FAMOSA GENTE A GUERRA USADA»
Comando da Região Aérea 3
«LEALDADE E CONFIANÇA»

Guiné: 12Nov1971 a 02Jul1973
Copmpanhia de Caçadores Pára-Quedistas 122
Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12
«LEALDADE E CONFIANÇA»
Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné
«ESFORÇO E VALOR»
Guine: 03Jan a 08Ago1974
Bigrupo "Os Vingadores"
Centro de
Operações Especiais da Guiné
Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné
Cruz de Guerra de 4.ª classe
Louvor Individual
Medalha Comemorativa das Campanhas, com a legenda
“Guiné 1971 – 73”

Para
visualização dos conteúdos clique nos sublinhados
existentes no texto que se segue:
Carlos Alberto Barata Fernandes, 1.º
Cabo Pára-Quedista, n.º 07379668,
nascido no dia 2 de Setembro de
1949, na freguesia de São Domingos
de Rana, concelho de Cascais;

Em
15 de Março de 1968, incorporado no
Regimento de Caçadores
Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE
NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;
Naquele Regimento frequenta o 50.º
Curso de Para-Quedismo e obtém, em
Fevereiro de 1969, o brevet n.º
6708;

Em 19 de Março de 1970, mobilizado
pelo Regimento de

Caçadores
Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA
POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» para
servir Portugal na Província
Ultramarina de Moçambique, integrado
na 1.ª Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas (1ªCCP) do Batalhão
de
Caçadores
Pára-Quedistas 32 (BCP32) «FAMOSA
GENTE A GUERRA USADA» do comado da
Região Aérea n.º 3 (ComRA3)
«LEALDADE E CONFIANÇA»;
Em 28 de Novembro de 1970, promovido
a 1.º Cabo Pára-Quedista;
Não
chegou a terminar a comissão de
serviço na Província Ultramarina de
Moçambique, porque esteve nove dias
sem aparecer na sua subunidade, foi
dado como desertor;
Em 08 de Janeiro de 1971, regressou
à Metrópole;

Em
12 de Novembro de 1971, mobilizado
por imposição para servir Portugal
na Província Ultramarina da Guiné,
integrado
na
Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas 122 (CCP122) «A
GLORIOSA» do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas
12 (BCP12)
«UNIDADE E LUTA» da Zona
Aérea de Cabo Verde e Guiné (ZACVG)
«ESFORÇO E VALOR», onde se manteve
até 2 de Julho de 1973;
NOTA:
Comportamento do pessoal na Operação
"Milhafre Verde" que decorreu na
zona do Sara e no período de 21 a 25
de Maio de 1972, na qual foi
executada pelas seguintes forças:
CCP121, CCP122 e CCP123 a 4GC e
consta no relatório da operação n.º
18/72, assinado pelo
Tenente-Coronel Para-Quedista Sílvio
Jorge Rendeiro de Araújo e Sá, refere
o seguinte:
[...]
- O 1.º Cabo Páraq. n.º 226/68
CARLOS ALBERTO BARATA FERNANDES,
pela coragem, determinação e sangue
frio que revelou durante um forte
contacto com o IN, em que a peito
descoberto, e apesar do grande
volume de fogo IN, nomeadamente de
LGF, utilizou convenientemente a sua
arma obrigando o IN a debandar.
[...]
Em finais do ano de 1973, devido a
problemas disciplinares, é condenado
a 30 meses de prisão e a ser
eliminado das Tropas Pára-Quedistas;
Nota da autoria do PQ Pedro
Castanheira:
"Incorporado em 1968 nas Tropas
Pára-quedistas, marchou em setembro
de 1969 para Moçambique, onde
cumpriu comissão no BCP32, promovido
a Cabo em 1970, em 1971 marcha para
a Guiné, onde presta serviço na CCP
122, como apontador de Metralhadora
ligeira.
Os constantes problemas
disciplinares próprios de uma
juventude rebelde, levam-no em fins
de 1973 a ser condenado a 30 meses
de prisão e a 03 de janeiro de 1974
ser eliminado das Tropas
Pára-quedistas.
O seu antigo Comandante de Companhia
na Guiné,
Capitão PQ
Valente dos Santos,
entretanto nomeado por escolha para
o Centro de Operações Especiais da
Guiné, onde vai chefiar o Grupo
“Vingadores”, solicita ao
Comandante-Chefe a vinda de Barata
Fernandes para integrar o Grupo
“Vingadores”, no dia que é
apresentado em Bissau ao
Alferes
Comando Marcelino da Mata,
segue nessa madrugada para uma
operação, já integrado no Grupo como
apontador de MG42, tornando-se assim
no primeiro e único Português branco
a fazer parte dos Vingadores, que
era constituído só por
Luso-africanos pretos, será o
próprio Marcelino da Mata a propor
Barata Fernandes para a Cruz de
Guerra.
Barata Fernandes passa à
disponibilidade em setembro de 1974,
ponderando ficar na Guiné, regressa
a Portugal quando também já estava a
sofrer perseguições por parte do
PAIGC."

Em
03 de Janeiro de 1971, é integrado
no Bigrupo “VINGADORES” do Centro de
Operações Especiais da Guiné (COEG)
/ Comando-Chefe das Forças Armadas
da Guiné;
Após ter sido eliminado das Tropas
Pára-Quedistas, foi despromovido a
Soldado de Infantaria;
Em 8 de Agosto de 1974, cessa as
funções no Bigrupo “VINGADORES” do
Centro de Operações Especiais da
Guiné (COEG);
Louvado
por feitos em combate no teatro de
operações da Guiné, por despacho do
Brigadeiro graduado,
Comandante-Chefe das
Forças Armadas
da Guiné, de 05 de Julho de 1974;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, por
despacho
do Comandante-Chefe das Forças
Armadas da Guiné, de 16 de Julho de
1974, publicado na Ordem do Exército
n.º 13 da 3.ª Série de 1975;
Em 7 de Setembro de 1974, passa à
disponibilidade;
Condecorado com a Medalha
Comemorativa das Campanhas, com a
legenda “Guiné 1971 – 73”;
Em 2003, em processo tratado pelo
próprio, são-lhe impostas as duas
Medalhas.
Primeiro
Cabo Pára-Quedista
[Soldado de Infantaria]
CARLOS ALBERTO BARATA FERNANDES
Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª
Classe
Ordem do Exército n.º 13 da 3.ª
Série de 1975
“Agraciado, com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
20.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
566/71, de 20 de dezembro de 1971,
por despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas da Guiné, de 16 de
Julho de 1974, o Soldado de
Infantaria, n.º 07739668, Carlos
Alberto Barata Fernandes, do Centro
de Operações Especiais, do
Quartel-General do Comando-Chefe das
Forças Armadas da Guiné.”
“ O Brigadeiro graduado,
Comandante-Chefe das Forças Armadas
da Guiné, por seu despacho de 05 de
Julho de 1974, louvou o Soldado de
Infantaria, n.º 07739668, Carlos
Alberto Barata Fernandes, em serviço
no Centro de Operações Especiais, do
Quartel General do Comando-Chefe das
Forças Armadas da Guiné, pelas
apreciáveis qualidades de combatente
reveladas em toda a actividade
operacional em que tomou parte,
sempre voluntariamente, apesar de
circunstâncias difíceis em que a
mesma se desenrolava e frente a
grupos inimigos muito aguerridos e
fortemente armados.
Destaque especial merece o seu
comportamento na Operação “Gato
Zangado” e na acção “Bétula”,
levadas a efeito em Fevereiro e
Março de 1974, em áreas de intensa
actividade do inimigo, ao qual se
opôs, com energia e decisão,
reagindo corajosa e eficientemente
com a sua arma de apoio, debaixo de
fogo e durante emboscadas cuja
violência constituiu sério risco
para as forças empenhadas,
contribuindo, desta forma, para os
expressivos resultados obtidos, quer
em baixas, quer em volume de
material apreendido, pelo que, mercê
da sua actuação, o Soldado Fernandes
merece pública recompensa.”
Do anexo D (comportamento do
pessoal) ao Relatório da acção “GATO
ZANGADO”, realizada em 05 e
06Fev1974 (transcrição):
[…]
- 1.º Cabo NM 07379668 – CARLOS
ALBERTO BARATA FERNANDES, porque no
forte contacto de fogo com numeroso
grupo IN e caindo na zona de morte,
pois ocupava a 5ª posição, reagiu a
peito descoberto e debaixo de
intenso fogo lançou-se em direcção
às posições IN e fazendo fogo com a
sua arma, com uma coragem e bravura
extraordinários. Com a sua acção
contribuiu em larga medida para a
debandada do grupo IN.
[…]
Do anexo D (comportamento do
pessoal) ao Relatório da acção “BÉTULA”,
realizada em 01 e 02Mar1974
(transcrição):
[…]
- 1.º Cabo NM 07379668 – CARLOS
ALBERTO BARATA FERNANDES – porque
numa forte emboscada feita pelo IN
caindo na zona de morte, em pé a
peito descoberto e debaixo de
fortíssimo fogo IN utilizou com
eficiência a sua MG batendo com
precisão o local onde o IN se
acoitou, contribuindo sobremaneira
com a sua acção para a debandada do
IN.
[…]
---------------------------------------------------------------
Enviado pelo veterano Abreu dos
Santos
29Dez2024 (19H08) e 30Dez2024
(00H08)
29Dez2024 (19H08):
Boa tarde,
Devido ao meu conhecimento, desde há
muito, sobre a pessoa Carlos Alberto
Barata Fernandes -, cujo perfil foi
recentemente divulgado pelo UTW,
força-me a verdade dos factos a não
apreciar essa recente publicação,
cujo conteúdo me merece os seguintes
reparos:
- de facto, serviu Portugal na
Província Ultramarina de Moçambique
como soldado pára-quedista n/m
07379668 integrado em 28Set1969 no
4º pelotão da 1ªCCP/BCP32;
- de facto, tendo em 28Nov1970 sido
promovido a 1º cabo pára-quedista,
posteriormente no nordeste daquele
território constituiu-se na situação
de ausente sem licença durante nove
dias, veio a ser penalizado com a
transferência de Unidade, sendo em
1971 enviado para a Província
Ultramarina da Guiné e ficado
integrado no 4º pelotão da
CCP122/BCP12 como 1º cabo
pára-quedista, ali conhecido como "o
da MG42";
- de facto, fossem da sua actuação
no BCP32 bem como da sua actuação no
BCP12 não sobressaem quaisquer
notações dignas de relevo positivo;
- de facto, por via de haver
repetido na Província Ultramarina da
Guiné reiteradas falhas de âmbito
disciplinar sancionadas pelo RDM, em
03Jan1974 veio a ser irradicado das
tropas pára-quedistas e despromovido
a soldado de infantaria, pelo que de
modo algum prestou serviço nos
'Vingadores' do COE/CCFAG na
qualidade de "1º cabo
pára-quedista";
- no respeitante aos citados louvor
e condecoração - e respectivos
considerandos - cujos em tempos
pós-25A lhe foram atribuídos pelo
brigadeiro graduado Carlos Alberto
Idães Soares Fabião, em vista dos
respectivos antecedentes militares
comportamentais valem o que valem...
[...]
É referido
"na atribuição da Cruz de Guerra há
referência às duas situações “1.º
Cabo Pára-quedista” e “Soldado de
Infantaria”.
Em OE, Carlos Alberto Barata
Fernandes consta apenas numa única
condição: soldado de infantaria.
Qtº a haver pertencido aos
Vingadores: é correcto; mas de modo
algum como 1º cabo pára-quedista,
porquanto em Nov1973 foi erradicado
dos pára-quedistas e da Força Aérea,
passando ao Ramo do Exército
despromovido a soldado de infantaria
e em Jan1974 integrado no COE/CCFAG.
Tenho dito.
ass.: João Carlos Abreu dos Santos.
30Dez2024 (00H08):
À apreciação de visitantes do UTW,
eis a "narrativa" de Carlos Alberto
Barata Fernandes "em discurso
directo" (excerto do seu depoimento
concedido a Fátima Mariano e
publicado em 04Jan1998 no matutino
Diário de Notícias):
- «Carlos Fernandes, ex-soldado
pára-quedista, é aquilo a que se
pode chamar um militar
indisciplinado. Alvo de dois
castigos em Portugal, sendo um deles
de 15 dias de detenção "por ter
oferecido um tiro a um cabo
arvorado", foi julgado e condenado
como "alto desertor" na Guiné.
"Aquilo não passou de um
mal-entendido", justifica-se,
mostrando o documento onde está
registada a sua condenação. Trinta
meses de prisão efectiva, reduzidos
a um terço por se encontrar em
teatro operacional.
Tudo comegou em 1971. "Numa das
operações que realizámos no Norte de
Moçambique, andámos dentro de agua
até ao pescoço. Mais tarde, passámos
por uma zona quente", recorda.
"Pouco depois, comecei a sentir uma
dor num pulmão que me paralisava a
zona esquerda toda". Feitos os
exames médicos e detectado um
princípio de paralisia, Carlos
Fernandes foi transferido para o
[HMDIC-Ajuda] antigo hospital dos
infecto-contagiosos em Lisboa. "Lá o
sistema era do Exército. Era um
sistema um tanto ou quanto mau, a
que eu não estava habituado. Numa
noite em que não estava lá ninguém,
decidi ir para casa", conta. Sem
comunicar a sua decisão a quem de
direito, Carlos Fernandes foi dado
com desertor. "Quando me avisaram de
que eu estava dado como desertor,
apresentei-me no quartel e
ofereci-me como voluntário para a
Guiné para ver se limpava a
caderneta militar e atenuava a
pena", diz. Só que nessa altura já
lhe tinha sido levantado um auto e a
sua ida para a Guiné tornou-se numa
imposição.
Julgado e condenado "por militares
num tribunal civil", a pena foi
reduzida para nove meses por Carlos
Fernandes se encontrar numa zona
operacional. "Apesar de já ter
cumprido dois meses de prisão
preventiva, quando fui a tribunal só
me contou um", queixa-se.
Se tivesse sido obrigado a cumprir
os 30 meses de prisão na Guiné,
Carlos Fernandes tinha fugido para o
PAIGC. "Bastava--me ir a Mansoa, que
os encontrava logo", refere. "Estava
disposto a brincar com as Forças
Armadas Portuguesas e a vingar-me do
sistema militar".
Transferido para a Casa de Reclusão
Militar "onde só havia indivíduos do
Exército e dos Comandos", permaneceu
lá pouco tempo. "O comandante dos
Adidos, ao ver-me lá perguntou-me se
eu queria ir trabalhar para os
Adidos. E assim foi", diz. "Ele
tratou da minha transferéncia e eu
passei a trabalhar no refeitório
deles".
Uma oportunidade que Carlos
Fernandes aproveitou da melhor
maneira. Depois de acabar a sua
tarefa no refeitório e de o
comandante dos Adidos sair do
quartel, o então soldado
pára-quedista aproveitava para ir
até Bissau encontrar-se com a
namorada.
"O major saía às 5 e 30 da tarde e
eu saía logo atras dele", explica.
"Como eu entrava e saía à civil o
sargento que estava à porta de armas
não sabia se eu estava ali a cumprir
pena de prisão". E assim foi durante
três meses. Ao todo, Carlos
Fernandes cumpriu apenas três meses
de prisão militar pois os restantes
três foram amnistiados por Marcelo
Caetano.
Para além da pena de prisião, Carlos
Fernandes foi despromovido
(entretanto tinha subido a
primeiro-cabo e expulso dos
pára-quedistas [em Nov1973] pela
Aeronáutica Militar. Medida que ele
considera ilegal pois, a seu ver,
"os responsáveis pela Aeronáutica
Militar não tinham competência para
eliminar fosse quem fosse".
Regressou a Portugal no dia 8 de
Agosto de 1974 porque "era
perseguido por trés indivíduos do
PAIGC". Diz que começou a ficar
inseguro "porque nos tinham retirado
as armas. Cheguei ao pé do meu major
e disse-lhe que me queria vir embora
porque não estava lá fazer nada".
Desde esse longínquo ano de 1974
nunca mais regressou a África. No
entanto, não põe de parte a hipótese
de voltar à Guiné e a Mocambique
para "recordar os velhos tempos".
Nascido a 2 de Setembro de 1949 "no
antigo edifício dos bombeiros da
Parede", Carlos Fernandes decidiu
integrar os pára-quedistas aos 18
anos para fugir do mau ambiente que
tinha em casa dos pais.
"Aos 14 anos, o meu pai obrigou-me a
trabalhar. Fui para as obras
carregar pedras a padiola e dar
serventia aos pedreiros. Naquela
altura era a lei da vida", diz. "No
entanto, com os meus 18 anos
senti-me maltratado pelo sistema
familiar. Por isso decidi ir para os
pára-quedistas".
A incorporação deu-se a 15 de Março
de 1968 em Tancos. Em Março de 1970
foi mobilizado para Moçambique (na
1ª Companhia do Batalhão de
Pára-quedistas nº 32), onde
permaneceu até Janeiro do ano
seguinte, tendo participado na
operação "Nó Górdio".
Em 1971 vem a Portugal para
frequentar o curso de sargentos mas
desiste ao fim de seis semanas.
Entre Novembro de 1971 e Agosto de
1974 esteve na Guiné, primeiro
integrado
nos pára-quedistas (na
Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas nº 122, A Gloriosa
["gloriosa" era a CCP123 -
nota]) e depois
no grupo Os Vingadores [do
COE/CCFAG] liderado por Marcelino da
Mata [ie, desde Jan1974 chefiado
pelo capitão pára-quedista José
Paulo Valente dos Santos, 'aka'
"Astérix"].
nota da equipa do UTW:
«A GLORIOSA» era a CCP122/BCP12 e
não a CCP123.

