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Condecorações

Augusto Rodrigues da Silva, 1.º Cabo de Infantaria, da CCac2621/BCac2894: Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo VI, pág. 556, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, Livro 1, pág.s de 200 a 203, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 166, pág. 19, de Out1973

 

 

Augusto Rodrigues da Silva

 

1.º Cabo de Infantaria, n.º 19643969

 

Companhia de Caçadores 2621

 

Batalhão de Caçadores 2894

«AUDÁCIA PARA VENCER»

 

Moçambique:

23Nov1969 a Jan1972

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

Augusto Rodrigues da Silva, 1.º Cabo de Infantaria, n.º 19643969.

 

Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 - Chaves) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de Caçadores 2621 (nota) do Batalhão de Caçadores 2894 «AUDÁCIA PARA VENCER», no período de 23 de Novembro de 1969 a Janeiro de 1972.

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

 

1.° Cabo de Infantaria, n.º 19643969
AUGUSTO RODRIGUES DA SILVA
 

CCac2621/BCac2894 - BC 10
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 35 — 3.ª série, de 1971.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 24 de Agosto de 1971, o 1.º Cabo de Infantaria, n.º 19643969, Augusto Rodrigues da Silva, da Companhia de Caçadores n.º 2621 do Batalhão de Caçadores n.º 2894 — Batalhão de Caçadores n.º 10.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 61, de 31 de Julho de 1971, do QG/RMM:


Que, por seu despacho de 3 de Julho de 1971, louvou o 1.º Cabo de Infantaria, n.º 19643969, Augusto Rodrigues da Silva, da CCac2621/BCac2894 —BC 10, porque, ao longo de mais de catorze meses em zona particularmente difícil, sempre se mostrou um óptimo comandante de equipa, militar corajoso, com muito espírito de sacrifício e abnegação, grande auxiliar do comandante do seu Grupo de Combate.


Foi de muito realce a sua acção em 13 de Fevereiro de 1971, quando toda a Companhia se deslocava em coluna auto e um grupo inimigo desencadeou uma emboscada com intenso fogo. O 1.º Cabo Silva, que seguia na primeira viatura, apesar de ferido por estilhaços de granadas lançadas pelo inimigo, protegeu com o seu fogo todos os outros feridos que já não podiam reagir e se encontravam junto de si.


As qualidades de coragem, decisão, sangue-frio e serena energia debaixo de fogo, aliadas às de bom camarada e de militar muito disciplinado, fazem com que o 1.º Cabo Silva seja um modelo a apontar a todos os militares da sua Companhia.
 

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Jornal do Exército, ed. 166, de Outubro de 1973

 

 

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(nota)

 

Companhia de Caçadores 2621 do Batalhão de Caçadores 2894


Identificação:
CCac2621


Unidade Mobilizadora:
Batalhão de Caçadores 10 (BC10 - Chaves)


Comandante de Companhia:
Capitão Mil.º Delfim dos Passos


Divisa:
«AUDÁCIA PARA VENCER»


Partida:
Embarque no dia 31 de Outubro de 1969 no NTT «Vera Cruz»; Desembarque em Mocímboa da Praia no dia 23 de Novembro de 1969.


Regresso:
Embarque, em navio, em Janeiro de 1972


Síntese da Actividade Operacional:
A Companhia de Caçadores 2621 (Ccac2621) desembarcou em Mocímboa da Praia e foi colocada em Mocímboa do Rovuma, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 2375 do Batalhão de Cavalaria 2848 (CCav2375/BCav2848).


De Novembro de 1969 a Junho de 1970, submetida a intensa actividade operacional, efectuou patrulhamentos e nomadizações, designadamente, as operações: "Zebra" e "Vendaval" (vale do rio Rovuma), "Caça" (vale do rio Matiu) e "Gazela" (vale do rio Ninga). Participou nas operações "Dureza" e "Rodovia".


No final de Junho de 1970, na sequência do êxito das operações "Dureza" e "Rodovia", aquartelou a Nordeste (NE) de Mocímboa do Rovuma, localidade designada posteriormente por Omar.


A Companhia de Caçadores 2664 (CCac2664), que participou operação "Dureza", também ali se instalou.


Omar passou a ser repetidamente flagelada, com fogo de morteiro, situação em que a imediata obstrução do itinerário, recém-aberto, (operação "Rodovia"), favorecia a tentativa de isolar as NT (Nossas Tropas).


O itinerário Mueda — Omar veio a ser reaberto, ao fim de 34 dias, na sequência da operação "Rodovia 2", efectuada pela Companhia de Engenharia 2736 (CEng2736), com permanente segurança de subunidades de caçadores. As Companhia de Caçadores 2621 e 2664 (CCac2621 e CCac2664), alternaram acções de patrulhamentos permanente nas imediações de Omar.


De Junho de 1970 a Fevereiro de 1971, executou entre outras, as operações: "Sierra 1" (junto ao lago Lidede), "Petardo", "Stop 1" e "Stop 9" (vale do rio Nange), "Olho Vivo 3" (região de Kilido) e "Olho Vivo 5" (zona do lago Paranhanga). Tomou parte nas operações "Diamante" e "Rinoceronte".


Em Fevereiro de 1971, foi rendida em Omar, pela Companhia de Caçadores 3310 do Batalhão de Caçadores 3834 (CCac3310/BCac3834 e transferida para Namaacha, no distrito de Lourenço Marques, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2469 do Batalhão de Caçadores 2862 (CCac2469/BCac2862).


Foi retirada definitivamente ao batalhão. Ficou sob o comando do CTS (Comando Territorial do Sul).


Cedeu 2 pelotões de reforço à Companhia de Comando e Serviços do Batalhão de Caçadores 18 (CCS/BCac18), em Lourenço Marques.


Foi rendida na Namaacha (Janeiro de 1972), pela Companhia de Caçadores 2703 do Batalhão de Caçadores 2913 (CCac2703/BCac2913).
 

 

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