Arménio Alves de Castro
1.º Cabo de
Infantaria, n.º 05003967
Companhia de Caçadores 1797
Batalhão de
Caçadores 1935
«OS
GALGOS - SEMPRE EXCELENTES E
VALOROSOS»
Moçambique:
01Nov1967 a 27Nov1969
Cruz de Guerra de 4.ª classe
Louvor Individual
Prémio Governador-Geral de
Moçambique
Arménio Alves de
Castro,
1.º Cabo de
Infantaria, n.º 05003967;
Mobilizado pelo
Batalhão de Caçadores 10 (BC10 –
Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E
VALOROSOS» para servir Portugal na
Província Ultramarina de Moçambique;
No dia 10 de Outubro de 1967, na
Gare Marítima da Rocha do Conde
Óbidos, em Lisboa, embarcou num
navio de transporte de tropas,
integrado na Companhia de Caçadores
n.º 1797 do Batalhão de Caçadores
n.º 1935 «OS GALGOS –
SEMPRE
EXCELENTES E VALOROSOS», rumo ao
porto de Nacala, onde desembarcou no
dia 1 de Novembro de 1967;
A sua subunidade de infantaria:
- Após o desembarque, foi colocada
em Révia onde rendeu a Companhia de
Artilharia 1595 (CArt1595) do
Batalhão de Artilharia
1893
(BArt1893);
- De Novembro de 1967 a Fevereiro de
1969, efectuou entre outras, as
operações: "Gago Coutinho" (região
de Cassero), "Galgos na Mata" (foz
do rio Chameze), "Galgos na
Ma-chamba" e "Galgos Ultrapassam"
(monte Xizeze), "Galgos no Rio"
(vale do rio Lugenda) e "Perseguição
dos Galgos" (entre os rios Lugenda e
Namacare). Participou nas operações
"Galgos em Casa
Alheia", "Galgos
Pintam a Manta", "Aniversário dos
Galgos" "Galgos Cambam" e "Galgos
Ladram";
- Em Fevereiro de 1969, rendida em
Révia, pela Companhia de Artilharia
2388 (CArt2388) «HONRA E
GLÓRIA» foi
transferida para Mabo-Tacuane, no
distrito da Zambézia, onde rendeu a
Companhia de Caçadores 1634
(CCac1634) do Batalhão de
Caçadores
1899 (BCac1899) «EM ACÇÃO», sendo
retirada definitivamente ao
batalhão.
- Ficou sob o comando do Batalhão de
Caçadores 1937 (BCac1937) «RES NON
VERBA» no
subsector de Mocuba (DMO),
do sector D;
- Guarneceu, com 1 secção, os
destacamentos da represa da
"Companhia de Chá Nadal" e as
instalações da "Companhia de Chá
Tacuane";
- De 22 de Agosto a 14 de Outubro de
1969, esteve na situação de
intervenção do comando do Sector F
(Tete).
- De Fevereiro de 1969, até final da
comissão, além da actividade de
intervenção, a actividade
operacional, consistia em
patrulhamentos na sua zona de acção.
- Em Novembro de 1969, foi rendida
em Mabo Tacuane, pela Companhia de
Artilharia 2372 (CArt2372) do
Batalhão de Artilharia 2847
(BArt2847) «QUEM OUSA VENCE».
Louvado
por feitos em combate no teatro de
operações de Moçambique, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 3
de Outubro de 1968, publicado na
Ordem de Serviço n.º 85, de 23 de
Outubro de 1968, do Quartel General
da Região Militar de Moçambique;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, por
despacho
do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Moçambique, de 21 de
Novembro de 1968, publicado na Ordem
do Exército n.º 36 - 3.ª série, de
1968;
Agraciado com o Prémio
Governador-Geral de Moçambique,
publicado no Jornal do Exército n.º
114, página 58, de Junho de 1969;
No dia 27 de Novembro de 1969, no
porto de Nacala, embarca no NTT
‘Vera Cruz’ de regresso à Metrópole,
onde desembarcou no dia 15 de
Dezembro de 1969.
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1.º
Cabo de Infantaria, n.º 05003967
ARMÉNIO ALVES DE CASTRO
CCac1797/BCac1935 - BC10
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 36 – 3.ª
série, de 1968.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª Classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 21
de Novembro de 1968:
O 1.º Cabo n.º 05003967, Arménio
Alves de Castro, da Companhia de
Caçadores n.º 1797 do Batalhão de
Caçadores n.º 1935 - Batalhão de
Caçadores n.º 10.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem e Serviço n.º
85, de 23 de Outubro de 1968, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 3 de
Outubro de 1968, louvou o 1.º Cabo
n.º 05003967, Arménio Alves de
Castro, da Companhia de Caçadores
n.º 1797 do Batalhão de Caçadores
n.º 1935, porque, quer na vida
diária do quartel, quer nas
operações, se tem afirmado um
militar cônscio das suas obrigações
e possuidor de princípios de sã
camaradagem, virtudes que alia a um
comportamento ponderado, decidido e
corajoso nos contactos que tem tido
com o inimigo.
De salientar a sua acção durante o
ataque a um acampamento inimigo, no
decorrer da operação "Galgos Filam",
em que, sendo comandante de uma
equipa do grupo de apoio, ao ver
dois elementos armados tentarem
furtar-se à acção do grupo de
assalto, ordenou à sua equipa a
perseguição, não obstante estarem a
ser batidos pelo seu fogo. Dando o
exemplo, foi o primeiro a arrancar
e, em condições reconhecidamente
difíceis, comandou os seus homens
com tal mestria que conseguiu abater
um terrorista e prender outro,
capturando as armas que levavam.
Foi a sua atitude caracterizada pela
decisão rápida, serenidade debaixo
de fogo e muita coragem, qualidades
de muito mérito e valor que
permitiram às nossas tropas a
captura de duas armas, contribuindo,
ao mesmo tempo, para o êxito da
operação.
Pelo que fica referido, é o 1.º Cabo
Castro digno de ser considerado como
um combatente que tem sabido
continuar as nobres tradições do
Exército Português.