Condecorações:
Grã-Cruz da
Ordem Militar da Torre e Espada, do
Valor, Lealdade e Mérito
Grande-Oficialato da Ordem Militar
da Torre e Espada, do Valor,
Lealdade e Mérito, com palma
Medalha de Ouro de Valor Militar com
palma
Medalha de Prata de Valor Militar
com palma
Comenda da Ordem Militar de Avis
Oficialato da Ordem Militar de Avis
Medalha de Prata de Serviços
Distintos
Medalha de Mérito Militar de 3.ª
Classe
Medalha de Ouro de Comportamento
Exemplar
Medalha Comemorativa das Campanhas
do Norte de Angola, legenda
1961-1964
Medalha Comemorativa das Campanhas
da Guiné, legenda 1968-1973
Grã-Cruz da Real Ordem de Isabel a
Católica (Espanha)
Cruz de Guerra de 1.ª Classe da
Ordem de Mérito Militar com
distintivo branco (Espanha)

António Sebastião Ribeiro de
Spínola, Marechal.
Nasce a 11 de Abril de 1910 em Santo
André, concelho de Estremoz.
Aos dez anos de idade ingressa (com
o n.º 33) no Colégio Militar (CM)
«SERVIR», onde faz os estudos
liceais; dali segue para a Escola
Politécnica, onde completa os
estudos preparatórios militares.
Em 1930 entra para a Escola do
Exército (EE) «DULCE ET DECORUM EST
PRO PATRIA MORI».
No final de 1933 termina o curso de
Cavalaria, sendo promovido a
Primeiro-Sargento.
De 1937 a 1938 desloca-se diversas
vezes a Espanha como ‘Viriato’
(entre 20 mil voluntários
portugueses que combatem ao lado dos
nacionalistas na Guerra Civil).
- «Falando
[em 25Jul1974]
na Casa-Mãe da Cavalaria [EPC -
Santarém], casa onde entrei há 36
anos e onde aprendi as primeiras
noções militares. Aqui fui colocado
como primeiro-sargento e a minha
inexperiência de então foi superada
pelos velhos sargentos que me
ajudaram nas artes de responder por
um esquadrão. Guiado pelas suas
mãos, aqui fiz a primeira guarda de
polícia»;

(citação no Diário de Notícias de
26 de Julho de 1974).
Em 1939 agraciado com a
Medalha de
Mérito Militar de 3ª Classe e
promovido a Alferes de Cavalaria,
sendo colocado na
Guarda Nacional
Republicana (GNR) «PELA LEI E PELA
GREI» como ajudante-de-campo do
comandante-geral.
De 13 de Setembro a 19 de Novembro
de 1942, entretanto promovido a
Tenente, integra uma missão de
estudo na frente germano-russa,
participando como observador militar
português do lado alemão durante a
Batalha de Estalinegrado.
Em 1943 promovido a Capitão.
Em 1945 mobilizado para os Açores.
Em 1947 agraciado pelo governo
espanhol com a
Cruz de Guerra de 1.ª Classe da
Ordem de Mérito Militar com
distintivo branco.
Em 23 de Janeiro de 1948 agraciado
com o
Oficialato da Ordem Militar de Avis.
Em 1955 nomeado membro do conselho
de administração da Siderurgia
Nacional.
Em 1956 promovido a Major e colocado
no Regimento de
Lanceiros 2 (RL2 -
Ajuda) «MORTE OU GLÓRIA».
Em 16 de Maio de 1959 agraciado com
a Comenda da
Ordem Militar de Avis.
Em 5 de Fevereiro de 1960
Segundo-Comandante
interino do
Regimento de Lanceiros 2 (RL2 -
Ajuda) «MORTE OU GLÓRIA».
Em 9 de Janeiro de 1961 promovido a
Tenente-Coronel.
Em 18 de Abril de 1961 oferece-se
para servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola.

Em 3 de Outubro de 1961 colocado no
Regimento de Cavalaria 3 (RC3 -
Estremoz) «...NA GUERRA CONDUTA MAIS
BRILHANTE», a fim de comandar o
Grupo de Cavalaria 345 (GCav345) «...NA
GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE».
Em 7 de Outubro de 1961 agraciado
com a Medalha
de Prata de Serviços Distintos:
“Louvado o
tenente-coronel de cavalaria António
Sebastião Ribeiro Spínola, por,
através de toda a sua vida de
militar, ter demonstrado invulgares
qualidades de trabalho, que, aliadas
a um alto espírito de bem servir,
acentuado aprumo, coragem moral,
carácter profissional muito zelo, o
tornam um óptimo oficial da sua
arma.
Profissional muito inteligente,
culto, competente e organizador,
soube vincar em todos os trabalhos e
estudos técnicos de que foi
encarregado a sua personalidade.
Nas suas funções de comandante de
regimento tem demonstrado um raro
sentido de dignidade, firmeza e
justiça, que o tornam um exemplo
vivo para o pessoal da sua unidade,
ao qual sabe insuflar as mais
elevadas noções de disciplina,
espírito de corpo, cumprimento do
dever e dedicação à causa.
É, por isso, de toda a justiça
conferir-lhe o presente louvor,
considerando os seus serviços muito
honrosos, relevantes e distintos.”
(Ordem do Exército n.º 12 – 2.ª
série, de 1961)
Em 24 de Novembro de 1961 embarca em
Lisboa no NTT ‘Angola’, rumo ao
porto de Luanda.
Em 25 de Junho de 1963 agraciado com
a Medalha de
Prata de Valor Militar com palma:
Tenente
Coronel de Cavalaria
ANTÓNIO SEBASTIÃO RIBEIRO DE SPÍNOLA
GCav345 -
RC3
ANGOLA
Grau: Prata, com palma
Transcrição do louvor
publicado na Ordem do Exército n.º 7
– 2.ª série, de 1963:
Por Portaria de 25 de Junho de 1963:
Louvado, o Tenente-Coronel de
Cavalaria, António Sebastião Ribeiro
de Spínola, pela forma
verdadeiramente notável, brilhante,
eficiente e dinâmica, como comandou
o Batalhão de Cavalaria n.º 345
[Grupo de Cavalaria 345], em
campanha, durante a sua permanência
na Zona de Intervenção do Norte,
desde Janeiro de 1962 a Maio de
1963, em que actuou nos Subsectores
de Bessa Monteiro, quando pertencia
ao extinto Sector 4 de
São Salvador,
do actual Sector F, conseguindo, com
os seus conhecimentos profissionais,
altos dotes de comando e
oportunidade na condução das
operações, mentalizar e conduzir o
pessoal do Batalhão [Grupo de
Cavalaria 345] para a conquista dos
melhores resultados nas acções em
que tomou parte, ao mesmo tempo que
criou, pela persistência da
actuação, um estado de insegurança
nos terroristas que infestavam as
referidas regiões, de forma a
alcançar brilhantes vitórias na luta
que as forças do Exército enfrentam
em Angola.
Comandando directamente grandes e
pequenas forças em nomadizações
prolongadas, o Tenente-Coronel
Spínola deu a todos os seus
subordinados o exemplo permanente da
sua abnegação, da sua coragem, da
sua firmeza e da sua decisão, com o
que contribuiu para que a missão que
foi confiada ao Batalhão de
Cavalaria n.º 345 [Grupo de
Cavalaria 345] fosse cumprida,
excedendo tudo quanto de normal
seria de esperar.
Na região de Bessa Monteiro foi
desmantelada a organização
terrorista regional, fazendo perder
a iniciativa ao inimigo, que a
mantinha antes de para ali ter sido
destacado; no Subsector de São
Salvador conseguiu desarticular a
cadeia de reabastecimentos inimiga
pela destruição de treze quartéis e
numerosos acampamentos e locais de
passagem, dos quais é de salientar o
quartel da direcção dos serviços de
organização e administração do
Fuesse e o depósito terrorista do
Quindualo, pela repercussão que
certamente tiveram na diminuição da
actividade inimiga na zona. Muitas
vezes sob o fogo inimigo, como na
última das acções citadas e nos
assaltos aos quartéis de Banza Pango
e de rio Coco, soube sempre manter o
excelente moral das suas tropas e
conduzi-las com serenidade ao
cumprimento da missão.
Através de toda a sua brilhante
acção, o Tenente-Coronel Spínola
revelou as nobres virtudes e
qualidades que caracterizam a
grandeza do dever militar,
contribuindo para a honra e glória
do Exército em Angola, pelo que bem
merece a citação que lhe é feita
para conhecimento e agradecimento da
Nação.
Transcrição da
Portaria que concede a condecoração,
publicada na mesma Ordem doExército:
Por Portaria de 25 de Junho de 1963:
Condecorado com a Medalha de Prata
de Valor Militar, com palma, nos
termos do § 1.º do artigo 51.º, com
referência ao artigo 7.º, do
Regulamento da Medalha Militar, de
28 de Maio de 1946, o
Tenente-Coronel de Cavalaria,
António Sebastião Ribeiro de
Spínola, pela forma verdadeiramente
notável, brilhante, eficiente e
dinâmica como comandou o Batalhão de
Cavalaria n.º 345 [Grupo de
Cavalaria 345], em campanha.
Este oficial actuou nos Subsectores
de Bessa Monteiro e de São Salvador,
conseguindo mentalizar e conduzir o
pessoal do seu Batalhão [Grupo de
Cavalaria 345] para a conquista dos
melhores resultados nas acções em
que tomou parte e criar um estado de
insegurança nos terroristas que
infestavam as referidas regiões, de
forma a alcançar brilhantes vitórias
na luta que as forças do Exército
enfrentam em Angola.
Em 29 de Outubro de 1963
promovido a Coronel, apresenta
requerimento e mantém-se
no comando
da sua unidade.
Em 2 de Março de 1964 desembarca em
Lisboa à frente do seu Grupo de
Cavalaria 345 (GCav345) «NA GUERRA
CONDUTA MAIS BRILHANTE» com o
letreiro “Aqui É a Casa da
Cavalaria”.
Recebe a
Medalha Comemorativa das Campanhas
do Norte de Angola, legenda
1961-1964.

Deixa o seu lugar no conselho de
administração da Siderurgia Nacional
e fica colocado na Direcção da Arma
de Cavalaria «À CARGA!» - «MERECEMOS
O NOME DE SOLDADOS», (onde, por
inerência, dirige a “Revista de
Cavalaria”).
Em 31 de Outubro de 1964 transferido
para a Chefia do Serviço de
Preboste.
Em 2 de Novembro de 1965 colocado no
Instituto de Altos Estudos Militares
(IAEM – Pedrouços) «NÃO HOUVE FORTE
CAPITÃO, QUE NÃO FOSSE TAMBÉM DOUTO
E CIENTE», a fim de iniciar o curso
de altos comandos.
Em Junho de 1966 conclui o curso com
a classificação de “muito apto”.
Em Dezembro de 1966 promovido a
Brigadeiro.
No final de Janeiro de 1967 nomeado
segundo comandante-geral da Guarda
Nacional Republicana (GNR) «PELA LEI
E PELA GREI».
No final de Abril de 1968 agraciado
com a Medalha
de Ouro de Comportamento Exemplar.
Em 2 de Maio de 1968 recebido em
audiência pelo Primeiro-Ministro, o
qual após breve
conversa o nomeia
governador e comandante-chefe da
Província Ultramarina da Guiné.
Em 4 de Maio de 1968 desembarca no
aeroporto de Bissalanca.
Em 20 de Maio de 1968 no Palácio do
Governador, toma posse dos cargos.
Na tarde de 3 de Junho de 1968 reúne
pela primeira vez no Quartel General
do Forte da Amura
todo o seu
Estado-Maior, ficando decidido o
«reordenamento geral do dispositivo
militar do Comando Territorial
Independente da Guiné (CTIG) «A LEI
DA VIDA ETERNA DILATANDO» - CORAGEM
E LEALDADE» e do Comando de Defesa
Marítima da Guiné (CDMG) a curto
prazo».
No início de Outubro de 1969
promovido a General de 3 estrelas.
Em Abril de 1970 publica “Por uma
Guiné Melhor”; e em 1971 publica
“Linha de Acção”.
Em 18 de Abril de 1972 reconduzido
no cargo de governador da Província
Ultramarina da Guiné.
Em 8 de Maio de 1972 agraciado com a
Medalha de
Ouro de Valor Militar com palma.
General
ANTÓNIO
SEBASTIÃO RIBEIRO DE SPÍNOLA
Comandante-Chefe das Forças Armadas
da GUINÉ
Grau: Ouro, com palma
Transcrição do louvor
publicado na Ordem do Exército n.º
11 – 2.ª série, de 1972:
Por Portaria de 8 de Maio de 1972:
Manda o Governo da República
Portuguesa, pelo Ministro da Defesa
Nacional, louvar o General António
Sebastião Ribeiro de Spínola, pela
maneira firme e muito valorosa como
tem conduzido as operações na
Província da Guiné, no exercício das
funções de Comandante-Chefe das
Forças Armadas, desde 1968,
operações de que tem resultado
grande lustre para as armas
portuguesas.
Oficial que sempre se salientou
pelas suas excepcionais qualidades
de comando, entre as quais avulta o
exemplo constante de total dedicação
ao dever militar e de desprezo pelo
perigo e arrojo em frente do
inimigo, foi condecorado com a
Medalha de Prata de Valor Militar
com palma, em 5 de Junho de 1963,
por feitos praticados em Angola,
onde comandou, no início do
terrorismo, um Batalhão de Cavalaria
[Grupo de Cavalaria 345]. Como
oficial General, na Guiné, mantém
intactas as virtudes individuais de
destemor e serena bravura,
demonstradas em constantes
deslocações aos lugares que o
inimigo diz controlar e na presença
quotidiana junto das tropas,
sobretudo nos lugares onde se
pressinta a acção inimiga.
As forças militares sob as suas
ordens consideram-no o primeiro
entre os combatentes, e as
populações, um defensor desvelado
dos seus direitos e interesses e
promotor entusiasta do seu
progresso.
O nome do General Spínola ficará
ligado à história deste período da
Guiné como o de um grande Chefe que
se devotou totalmente à Província,
numa oferenda de todos os dons da
sua rica personalidade e de um
estilo de vida em que a valentia
figura como gesto simples e natural.
(Diário de Governo, II
série, n.º 115, de 16 de Maio
findo.)
Transcrição da Portaria
que concede a condecoração,
publicada na mesma Ordem do
Exercito:
Por Portaria de 8 de Maio de 1972:
Manda o Governo da República
Portuguesa, pelo Ministro da Defesa
Nacional, condecorar o General
António Sebastião Ribeiro de
Spínola, com a Medalha de Ouro de
Valor Militar com palma, nos termos
do artigo 5.º, do artigo 63.º e n.º
3 do artigo 67.º do Regulamento da
Medalha Militar e das Medalhas
Comemorativas das Forças Armadas,
aprovado pelo Decreto n.º 566/71, de
20 de Dezembro.
(Diário de Governo, II
série, n.º 115, de 16 de Maio
findo.)
Nesse ano publica “No Caminho do
Futuro”.
Em 31Mai1973 agraciado com o
Grande-Oficialato da Ordem Militar
da Torre e Espada, do Valor,
Lealdade e Mérito, com palma:
General
ANTÓNIO SEBASTIÃO RIBEIRO DE SPÍNOLA
Comandante-Chefe das Forças Armadas
da GUINÉ
Grau: Grande-Oficial, com palma
(posteriormente Grã-Cruz)
Transcrição do Alvará
publicado na Ordem do Exército n.º
15 – 2.ª série, de 1973:
Presidência da República
Chancelaria das Ordens Portuguesas
Alvará de concessão de 31 de Maio
próximo passado:
Considerando que o General, António
Sebastião Ribeiro de Spínola,
comandou, ainda no posto de
Tenente-Coronel, por forma
verdadeiramente notável, brilhante,
eficiente e dinâmica, o Batalhão de
Cavalaria n.º 345 [Grupo de
Cavalaria 345], em campanha no Norte
de Angola, desde Janeiro de 1962 a
Maio de 1963, conseguindo com os
seus conhecimentos profissionais,
altos dotes de comando e
oportunidade na condução das
operações, mentalizar e conduzir o
pessoal do Batalhão [GCav345] de
forma a alcançar brilhantes vitórias
na luta contra o terrorismo, dando a
todos os seus subordinados o exemplo
permanente da sua abnegação, da sua
coragem, da sua firmeza e da sua
decisão, revelando as nobres
virtudes e qualidades que
caracterizam a grandeza do dever
militar e contribuem para a honra e
glória do Exército, pelo que foi
distinguido com a Medalha de Prata
de Valor Militar, com palma, em
1963;
Considerando que no exercício das
funções de Comandante-Chefe das
Forças Armadas da Guiné, desde 1968,
tem conduzido de maneira firme e
muito valorosa as operações naquela
Província, com grande lustre para as
armas portuguesas;
Considerando que, como oficial,
sempre se salientou pelas suas
excepcionais qualidades de comando,
entre as quais avulta o exemplo
constante de total dedicação ao
dever militar e de desprezo pelo
perigo e arrojo em frente do
inimigo, sendo considerado pelas
forças sob as suas ordens o primeiro
entre os combatentes e pelas
populações que governa um defensor
desvelado dos seus direitos e
interesses e promotor entusiasta do
seu progresso, pelo que lhe foi
atribuída a Medalha de Ouro de Valor
Militar, com palma;
Américo Deus Rodrigues Thomaz,
Presidente da República e
Grão-Mestre das Ordens Honorificas
Portuguesas, faz saber que, nos
termos do Decreto-Lei n.º 44 721 de
24 de Novembro de 1962, confere ao
General António Sebastião Ribeiro de
Spínola, sob proposta do Presidente
do Conselho, o grau de
Grande-Oficial, com palma, da Ordem
Militar da Torre e Espada, do Valor,
Lealdade e Mérito.
(Diário do Governo, n.º 157, II
série, de 6 de Julho de 1973).
Medalha de Prata de Valor Militar,
com palma (Angola): Ordem do
Exército n.º 7 – 2.ª série de 1963.
Medalha de Ouro de Valor Militar,
com palma (Guiné): Ordem do Exército
n.º 11 – 2.ª série, de 1972.
Posteriormente e já como Marechal,
foi-lhe conferido o grau da Grã-Cruz
da Ordem Militar da Torre e Espada,
do Valor, Lealdade e Mérito,
conforme Alvará publicado na Ordem
do Exército n.º 6 – 2.ª série, de
1987, considerando os feitos de
heroísmo militar e cívico praticados
ao longo da sua brilhante carreira
militar.
Em 6 de Agosto de 1973 regressa a
Lisboa, com a
Medalha Comemorativa das Campanhas
da Guiné, legenda 1968-1973.
Em 1 de Novembro de 1973 declina o
convite que o Primeiro-Ministro
[Presidente do Conselho de
Ministros] lhe fez para exercer o
cargo de Ministro do Ultramar.
Em 21 de Dezembro de 1973 promovido
a General de quatro estrelas e
nomeado vice-CEMGFA (Chefe do
Estado-Maior General das Forças
Armadas); nesse mesmo mês publica
“Por Uma Portugalidade Renovada”.
Em 14 de Janeiro de 1974 investido
no cargo de vice-
CEMGFA (Chefe do
Estado-Maior General das Forças
Armadas);
Em 22 de Fevereiro de 1974 é posto à
venda em Lisboa o livro “Portugal e
o Futuro”, por si assinado.
Em 15 de Março de 1974 exonerado das
funções que exerce.
No fim da tarde de 25 de Abril de
1974 recebe, no Quartel da GNR
(Guarda Nacional Republicana) no
Largo do Carmo, a rendição do
Primeiro Ministro [Presidente do
Conselho de Ministros] Caetano; e no
dia seguinte assume a presidência da
Junta de Salvação Nacional (JSN).
Em 15 de Maio de 1974 empossado
Presidente da República provisório;
cargo a que renuncia em 30 de
Setembro de 1974.
Em 16 de Novembro de 1974 passa à
situação de reserva.
Na tarde de 11 de Março de 1975, na
sequência da inventona da “Matança
da Páscoa”, foge de Tancos para
Espanha e dois dias depois para o
Brasil.

Em 17 de Março de 1975 demitido das
Forças Armadas.
Em 10 de Agosto de 1975 regressa a
Lisboa, é interrogado pela PJM
(Polícia Judiciária Militar) durante
4 dias e libertado por ordem do novo
Presidente da República General
Eanes.
Depois publica o livro “Ao Serviço
de Portugal”; e em 1978 publica
“País sem Rumo”.
Em 27 de Novembro de 1979, em
consequência da amnistia da Lei
7/79, é reintegrado no activo das
Forças Armadas.
Em 11 de Abril de 1980 passa à
situação de reforma.
Em 16 de Dezembro de 1981, por
decisão do Conselho da Revolução, é
promovido a Marechal.
Em 13 de Fevereiro de 1987 agraciado
com a Grã-Cruz
da Ordem Militar da Torre e Espada,
do Valor, Lealdade e Mérito.
Em 5 de Novembro de 1987 nomeado
chanceler das Antigas Ordens
Honoríficas Militares de Portugal.
Em 20 de Março de 1989 agraciado com
a Grã-Cruz da
Real Ordem de Isabel a Católica, de
Espanha.
Faleceu no dia 13 de Agosto de 1996
no Hospital Militar de Doenças
Infecto-Contagiosas (HMDIC-Ajuda),
vitimado por embolia pulmonar.
Após receber honras militares e
funeral nacional na Basília da
Estrela, ficou inumado na campa n.º
1728 do Cemitério do Alto de São
João.