António Lourenço
Carvalheira,
1.º Cabo de Cavalaria, da
CCav1508/BCav1880
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA
E GLÓRIA |
Com o apoio
de um colaborador
do portal UTW |
António Lourenço Carvalheira
1.º Cabo Atirador de Cavalaria, n.º
1485/65
Companhia de Cavalaria
1508
«A
GALOPE E CORAÇÃO AO ALTO»
Batalhão de Cavalaria 1880
«OS CENTAUROS»
«A SORTE PROTEGE OS VALENTES»
Moçambique: 04Fev1966 a 27Fev1968
Cruz
de Guerra de 4.ª classe
Louvor
Individual
Prémio
Governador-Geral de Moçambique
António Lourenço
Carvalheira, 1.º Cabo Atirador de
Cavalaria, n.º 1485/65;
Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7
(RC7 - Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOGANT»
- «REGIMENTO DO CAIS» para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Moçambique;
No dia 12 de Janeiro de 1966, na Gare
Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em
Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’,
integrado na Companhia de Cavalaria 1508
(CCav1508) «A GALOPE E CORAÇÃO
AO ALTO»
do Batalhão de Cavalaria 1880 (BCav1880)
«OS CENTAUROS» - «A SORTE PROTEGE OS
VALENTES», rumo a Mocímboa da Praia,
onde
desembarcou no dia 4 de Fevereiro
de 1966;
A sua subunidade de cavalaria foi
colocada em Miteda, onde rendeu a
Companhia de Caçadores 802 (CCac802).
Guarneceu Nangololo com 1 pelotão.
De Fevereiro de 1966 a Janeiro de 1967,
executou, entre outras, as operações
"Centauro Indomável" e Sheriff", em
regiões não especificadas da sua Zona de
Acção.
Tomou parte nas operações "Centauro
Vingador", "Centauro Bigorna", "Centauro
Picapau", "Centauro Castelão", "Centauro
Glorioso" e "Centauro Teimoso".
Em Janeiro de 1967 foi transferida, por
troca com a Companhia de Caçadores 1502
(CCac1502) do Batalhão de Caçadores 1878
(BCac1878) «CONDUTA NOBRE E BRAVA», de
Miteda para Morrumbala. Guarneceu Mopeia
com 1 pelotão.
A actividade operacional consistiu
principalmente em patrulhamentos e
contacto com a população na sua zona de
acção. Foi rendida em Morrumbala (em
Fevereiro de 1968), pela Companhia de
Caçadores 1632 (CCac1632) do Batalhão de
Caçadores 1899 (BCac1899) «EM ACÇÃO».
Louvado por feitos em combate no Teatro
de Operações de Moçambique, publicado na
Ordem de Serviço n.º 62, de 30 de
Novembro de 1966, do Quartel
General da
Região Militar de Moçambique;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique, de 19 de Janeiro de 1967,
publicado na Ordem do Exército n.º 6 –
3.ª série, de 1967;
Agraciado com o Prémio Governador-Geral
de Moçambique, publicado na Revista da
Cavalaria do ano de 1968, página 150;
No dia 27 de Fevereiro de 1968, embarcou
no NTT ‘Vera Cruz’ de regresso à
Metrópole, onde desembarcou no dia 28 de
Março de 1968;
Cruz
de Guerra de 4.ª classe
1.º Cabo de Cavalaria,
n.º 1485/65
ANTÓNIO LOURENÇO CARVALHEIRA
CCav1508/BCav1880 -
RC7
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição
do Despacho publicado na Ordem do
Exército n.º 6 – 3.ª série, de 1967.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª
classe, nos termos do artigo 12.º do
Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de
28 de Maio de 1946, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique, de 19 de Janeiro de 1967:
O 1.º Cabo n.º 1485/65, António Lourenço
Carvalheira, da Companhia de Cavalaria
1508 do Batalhão de Cavalaria 1880 -
Regimento de Cavalaria n.º 7.
Transcrição
do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 62,
de 30 de Novembro de 1966, do Quartel
General da Região Militar de
Moçambique):
Louvado o 1.º Cabo n.º 1485/65, António
Lourenço Carvalheira, da Companhia de
Cavalaria 1508, porque na qualidade de
apontador da metralhadora pesada Breda,
tem dado constantes provas de coragem,
sangue frio, abnegação, desprezo pela
vida e serenidade debaixo de fogo, em
vários ataques sofridos pelo seu Grupo
de Combate, nomeadamente o do dia 24 de
Maio de 1966 [24 de Abril de 1966], em
que perdeu a vida o Comandante de Secção
[Furriel Mil.º de Cavalaria Francisco
Mariano Pós de Mina], que ele viu ser
atingido em cheio por uma granada de
lança-granadas foguete.
Tendo o inimigo intenções provadas de
eliminar a equipa da metralhadora
pesada, ele continuou fazendo fogo,
apesar dos perigos que o rodeavam e das
granadas de mão inimigas, rebentadas nas
suas proximidades. Mesmo assim conseguiu
eliminar um inimigo, que se atreveu a
vir a meio da picada, tentar aniquilá-lo
e à sua arma.
Com estas atitudes, tem demonstrado o
1.º Cabo Carvalheira, coragem sangue
frio, decisão e serenidade debaixo de
fogo, o que é de justiça apontar como
exemplo.