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Moçambique

António Carvalho Dias, da Companhia de Cavalaria 2391

 

NOTA: As imagens que se seguem foram enviadas pelo ex-combatente

Santos Costa, mas cedidas pelo ex-combatente António Carvalho Dias

 

 

António Carvalho Dias

 

Companhia de Cavalaria 2391

 

«CENTURIÕES»

 

Moçambique:

 

13Jun1968 a 20Mai1970

 

 

Louvor Colectivo

 

 

 

António Carvalho Dias.


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Lisboa) «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, integrado na Companhia de Cavalaria 2391 (CCav2391) «CENTURIÕES», no período de 13 de Junho de 1968 a 20 de Maio de 1970.

 

 

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A Picada - Camaradas - Catur - Curiosidades

 

Desporto - Lago Niassa - Massangulo

 

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Louvor Colectivo


COMPANHIA DE CAVALARIA N.º 2391


(Ordem do Exército n.º 5 – 2.ª série, de 1 de Março de 1971)


Louvada a Companhia de Cavalaria n.º 2391, da Região Militar de Moçambique, porque, ao longo de vinte e um meses na Zona Norte daquela província, desenvolveu intensa actividade operacional, patenteando grande espírito de corpo e disciplina, elevado grau de agressividade, resistência, espírito de sacrifício e inquebrantável valentia debaixo de fogo.


Destinada a missão de intervenção no Sector A, desenvolveu adequada actividade, dando provas de grande resistência e espírito de sacrifício, sem se poupar a esforços para o completo êxito da sua missão.


Igual entusiasmo e espírito de missão demonstrou em outras regiões (Muembe e Unango) que, sucessivamente, lhe foram destinadas, e onde a sua actuação obteve apreciáveis resultados na captura de armamento, elementos inimigos armados e população fugida.


A actuação desta Companhia continuou em fase ascencional, tendo realizado uma série de operações «LOBOS CENTURIÕES», que obtiveram assinaláveis êxitos numa zona que, sistemática e agressivamente, bateu em todas as direcções, alheia às maiores dificuldades que teve de suportar, em resultado das deficientes condições de alojamento e reabastecimento.


À persistência e valentia de todo o seu pessoal, se fica devendo a eliminação ou captura dos chefes ou guerrilheiros, a apreensão da quase totalidade do seu material de guerra, a destruição dos seus meios de vida e apoio, e a recolha de grande número de população, que servia de suporte às actividades do inimigo, na região.


Terminados doze meses de intensa actividade, foi a Companhia destinada a missão de quadrícula em zona de fronteira particularmente melindrosa, e, aí, continuou a manifestar a grande aptidão para a luta que se trava no Ultramar e a dar provas de grande agressividade, a par de grande colaboração e apoio às populações aldeadas, continuando, com entusiasmo, a acção psicológica e social do antecedente realizada na região.


A Companhia de Cavalaria n.º 2391, pela sua actuação em situação de campanha, merece ser apontada como Unidade excepcionalmente dotada, que, na Região Militar de Moçambique, desenvolveu grande actividade, mercê da qual, e das altas virtudes militares dos seus componentes, bem como excepcional valor dos seus feitos de bravura, foi digna continuadora das gloriosas tradições do Exército Português.


(in Revista da Cavalaria do ano de 1970, página 154)

 

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