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Condecorações

Albino Mário dos Santos Azevedo, Soldado Condutor Auto,  da CCac2419: Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo V, pág. 515, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, Livro 2, pág.s 108 e 109, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 123, pág. 68, de Março de 1970

 

 

Albino Mário dos Santos Azevedo

 

Soldado Condutor Auto, n.º 15646968

 

Companhia de Caçadores 2419

 

«ARDIL E AUDÁCIA»

 

«VIRIATOS»

 

«SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»

 

Moçambique:

 

15Ago1968 a 20Ago1970

 

Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Albino Mário dos Santos Azevedo, Soldado Condutor Auto, n.º 15646968, natural da freguesia e concelho de Vila do Conde, distrito do Porto.


Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 – Chaves) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, integrado na Companhia de Caçadores 2419 «ARDIL E AUDÁCIA» - «VIRIATOS» - «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS», no período de 15 de Agosto de 1968 a 20 de Agosto de 1970.


Louvado e condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, publicado na Ordem de Serviço n.º 34, de 22 de Maio de 1969, do Quartel General da Região Militar de Moçambique, e na Ordem do Exército n.º 26 – 3.ª série, de 1969.


Agraciado com o Prémio Governador-Geral de Moçambique, publicado no Jornal do Exército, edição n.º 123, pág. 68, de Março de 1970
 

 

Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

 

 

Soldado, condutor auto, n.º 15646968
ALBINO MÁRIO DOS SANTOS AZEVEDO
 

CCac2419 - BC10
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 26 – 3.ª série, de 1969.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 15 de Junho de 1969:


O Soldado n.º 15646968, Albino Mário dos Santos Azevedo, da Companhia de Caçadores n.º 2419 - Batalhão de Caçadores n.º 10.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 34, de 22 de Maio de 1969, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Que, por seu despacho de 29 de Abril de 1969, louvou o Soldado, condutor auto, n.º 15646968, Albino Mário dos Santos Azevedo, da Companhia de Caçadores n.º 2419 — Batalhão de Caçadores n.º 10, porque, tendo sido ferido ao ser desencadeada uma forte emboscada inimiga, suportou estoicamente as dores causadas pelos graves ferimentos que sofreu, limitando-se a perguntar ao seu Comandante de Companhia, que viajava a seu lado, o que devia fazer.


Cumprindo integralmente as ordens recebidas no sentido de desligar a viatura, pará-la e deitar-se ao chão, arrastou consigo a arma, na esperança de ainda auxiliar o reduzido número de camaradas que enfrentaram o grupo inimigo em situação de inferioridade numérica.
Demonstrou o Soldado Santos Azevedo coragem, decisão, sangue-frio e serena energia debaixo de fogo.
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Jornal do Exército, ed. 123, pág. 68, de Março de 1970

 

Prémio Governador-Geral de Moçambique

 

SOLDADO ALBINO AZEVEDO


Porque, tendo sido ferido ao ser desencadeada uma forte emboscada inimiga, suportou estoicamente as dores causadas pelos ferimentos graves que sofreu, limitando-se a perguntara ao seu Comandante de Companhia, que viajava ao seu lado, o que devia fazer.


Cumprindo integralmente as ordens recebidas no sentido de desligar a viatura, pará-la e deitar-se ao chão, arrastou consigo a sua arma, na esperança de ainda auxiliar o reduzido número de camaradas que enfrentavam o grupo inimigo em situação de inferioridade numérica.


Demonstrou o Soldado Santos Azevedo, coragem, decisão e serena energia debaixo do fogo.


Condecorado com a Cruz de Guerra de 4.ª Classe.

 

 


 

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Companhia de Caçadores N.º 2419
 

Identificação:
CCac2419


Unidade Mobilizadora:
Batalhão de Caçadores 10 (BC10 – Chaves)


Comandante:
Capitão de Infantaria Luís Fernando Gonçalves Riquito


Divisa:
"Sempre Excelentes e Valorosos"


Partida:
Embarque no dia 23 de Julho de 1968, no NTT «Vera Cruz; Desembarque em Mocímboa da Praia, no dia 15 de Agosto de 1968


Regresso:
Embarque no dia 20 de Agosto de 1970


Síntese da Actividade Operacional
Desembarcou em Mocímboa da Praia, no dia 15 de Agosto de 1968.


Colocada em Mutamba dos Macondes, integrada no dispositivo do Batalhão de Artilharia 2846 (BArt2846), sedeado em Mueda (subsector BMU), rendeu a Companhia de Artilharia 2329 (CArt2329).


Desactivado o aquartelamento de Mutamba dos Macondes, em Outubro de 1968, aquartelou em Esposende (Sagal), mantendo a subordinação operacional anterior.


Efectuou operações nas regiões de Águas, Mitenge, arredores de Mutamba dos Macondes e do Sagal, Tamandeca, Umbué, Imbuo, Nambua, Chiungo, Chantia, Namaua, Chindorilho, Mamamba, Lidimba, Tamanduco, curva da morte, margens dos rios Muera, Lucoma e Mutamba e itinerário Sagal — Mueda, nomeadamente: "Queimada Leste", "Raio Azul", "Barba Ruiva", "Raio de Água 2", "Barba Longa", "Barba Azul", "Arreda 1 a 5", "Alarga", "Só Barba", e "Abertura 1 e 2".


Participou, entre outras, em "Abertura 3" (Região a W de Diaca).


De Dezembro de 1968 a Maio de 1969, teve um pelotão destacado em Antadora, com a missão de promover a segurança aos trabalhos da Companhia de Engenharia 2393 (CEng2393).


Em Agosto de 1969, permutando com a Companhia de Artilharia 2453 (CArt2453), foi transferida do Sagal para Mandimba.


Na dependência operacional do Batalhão de Caçadores 19 (BCac19), com sede em Nova Freixo (subsector ENF), a actividade operacional da Companhia, consistia em patrulhamentos e nomadizações nas regiões de Metendeze, Napulo, do lago Amaramba, Serras Samba e Gomba, margens dos rios Luchimua, Namapiri e Mandimba, com prioridade junto à fronteira com o Malawi, designadamente as operações "Pantera", "Lebre", "Vara 1", "Bacamarte", "Fartura 10", "Destroço 3", "Capango"„ "Escopeta", "Lince", "Fusil", "Vigia 1 e 2", "Confiança 2", "Laurentina", "Fanta", "Troca 1", "Galinha 8", "Fica Pé", "Coca Cola", "Judeu", "Espreita", "Muda 1 a 3", "Além Mar", "Cautela", "Ganso 3", "Vera Cruz", "Presença", "Lagarto" e "Em Guarda".


Participou em: "Tentativa" (região do lago Amaramba) e "Simpatia" (zona a E do lago Chiuta).


Em Agosto de 1970, foi rendida em Mandimba pela Companhia de Caçadores 2550 do Batalhão de Caçadores 2880 (CCac2550/BCac2880).
 

 

 

 

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