Afonso Manuel Fazenda Ferreira
Martins
Alferes Miliciano
de Cavalaria
Comandante do
3.º Pelotão de Reconhechimento FOX
Esquadrão de Cavalaria 2
«FORÇA, ARDIL E CORAÇÃO»
Cruz de Guerra, de 3.ª classe
Afonso Manuel
Fazenda Ferreira Martins, Alferes
Mil.º de Cavalaria.
Mobilizado para servir Portugal na
Província Ultramarina de Moçambique,
como comandante do 3.º Pelotão de
Reconhecimento Fox do Esquadrão de
Cavalaria 2 «FORÇA, ARDIL E CORAÇÃO»
Louvado e condecorado com a Medalha
da Cruz de Guerra de 3.ª classe,
pela Portaria de 21 de Janeiro de
1969, publicado na Ordem de Serviço
n.º 69, de 28 de Agosto
de 1968, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique, na Ordem do Exército n.º
4 - 2.ª série, de 1969 e na Revista
da Cavalaria, edição do ano de 1969,
pág.s 67 e 68.
Agraciado com o Prémio
Governador-Geral de Moçambique,
publicado na Revista da Cavalaria,
edição do ano de 1969, pág. 114
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Alferes
Miliciano de Cavalaria
AFONSO MANUEL FAZENDA FERREIRA
MARTINS
ECav2 - RMM
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria
publicada na Ordem do Exército n.º 4
- 2.ª série, de 1969.
Por Portaria de 21 de Janeiro de
1969:
Condecorado com a Cruz de Guerra de
3.ª classe, ao abrigo dos artigos
9.º e 10.º do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, por
serviços prestados em acções de
combate na Província de Moçambi-que,
o Alferes Miliciano de Cavalaria,
Afonso Manuel Fazenda Ferreira
Martins, do Esquadrão de Cavalaria
n.º 2 - Região Militar de
Moçambique.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
69, de 28 de Agosto de 1968, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 5 de Agosto
de 1968, louvou o Alferes Miliciano
de Cavalaria, Afonso Manuel Fa-zenda
Ferreira Martins, do Esquadrão de
Cavalaria n.º 2, por, ao longo de
cerca de dez meses em permanente e
intensa actividade na Zona de
Intervenção Norte, no comando do 3.º
Pelotão de Reconhecimento Fox, do
Esquadrão de Cavalaria n.º 2, se ter
revelado sempre, e progressivamente,
um comandante de Pelotão dotado de
invulgares qualidades de chefia e
com nítida aptidão para o tipo de
missões operacionais normalmente
cometidas ao dito Pelotão.
De salientar a sua extraordinária
acção de comando no dia 29 de
Janeiro de 1968, na reação à
violenta em-boscada sofrida pelo seu
Pelotão na picada de Nancatari,
quando acorria ao aquartelamento ali
situado para o remuniciar, pois fora
duramente atacado.
Conseguiu o Alferes Martins com o
seu exemplo, bom senso, serenidade,
desembaraço físico e moral, manter a
calma em todos os elementos
escoltados, e nos homens do seu
Pelotão, que o seguem cegamente,
tendo cumprido a arriscada missão
que lhe havia sido confiada com
extraordinário espírito de
sacrifício, durante cerca de vinte e
quatro horas consecutivas.
Realça-se, igualmente, o seu
brilhante e extraordinário
comportamento em combate, no dia 9
de Abril de 1968, no comando da
reacção à violenta emboscada sofrida
na mesma picada de Nancatari,
conseguindo, com a sua actuação,
êxitos invulgares, no número de
baixas confirmadas e prováveis,
sofridas pelos numerosos elementos
inimigos emboscados em abrigos
prévia e cuidadosamente preparados,
e a captura de quatro ar-mas, bem
como de outro material.
Demonstrou ali o Alferes Ferreira
Martins, mais uma vez, muita
coragem, sangue frio e serenidade
debaixo de fogo, qualidades que o
honraram como militar em frente do
inimigo, pelo que o considero digno
de ser apon-tado como um verdadeiro
exemplo aos seus camaradas de Arma,
constituindo motivo de orgulho para
o Exér-cito, que tão generosa,
devotada e abnegadamente serve.