HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW |
Abílio
das Candeias Lopes
1.º
Cabo
'Comando' n.º 02533369
Centro
de Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Angola:
07Mai a 01Ago1970
28.ª
Companhia de Comandos
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Moçambique: 19Ago1970 a 04Set1972
Cruz
de Guerra, colectiva, de 1.ª classe
Cruz de
Guerra, de 4.ª classe
Abílio
das Candeias Lopes, 1.º Cabo ‘Comando’,
n.º 02533369.
Em 16 de Março de 1970 mobilizado pelo
Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego)
«QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO TEMAMOS»;
Em 4 de Abril de 1970 ficou a aguardar
transporte marítimo para a Província
Ultramarina de Angola;
Em 7 de Maio de 1970, após escalas no
Funchal e em São Tomé e Príncipe,
desembarcou e no mesmo dia iniciou no
Centro de Instrução de Comandos da
Região Militar de Angola (RMA)
«CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO
SE OFERECE» o 18.º
Curso de
Comandos;
Em 1 de Agosto de 1970 é qualificado com
a
especialidade 959-Comandos;
Em 3 de Agosto de 1970, embarcou no NTT
‘Niassa’ rumo à Província Ultramarina de
Moçambique integrado na 28.ª Companhia
de Comandos (28ªCCmds) «OS TIGRES» - «A
SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;
Em 19 de Agosto de 1970 desembarcou em
Porto
Amélia e seguiu em coluna-auto
para o Centro de Instrução de Comandos
(CIC - Montepuez);
Em 6 de Setembro de 1970 iniciou a sua
actividade operacional na Região Militar
de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET
PERPETUA VOLUNTAS»;
Em 4 de Setembro de 1972 embarcou na
Base Aérea n.º 10 (BA10 – Beira) em vôo
TAM Boeing-707 de regresso à Metrópole.
Louvado e condecorado com a Medalha da
Cruz de Guerra de 4.ª classe, por
despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique,
publicado na Ordem de Serviço n.º 29, de
11 de Abril de 1973, do Quartel General
da Região Militar de Moçambique e na
Ordem do Exército n.º 19 – 3.ª série, de
1973;
Agraciado com a
Medalha da Cruz de
Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
conforme Aviso (extracto) n.º 7787/2014,
publicado no Diário da República, n.º
128/2014, Série II, de 7 de Julho de
2014.
Cruz de
Guerra, de 4.ª classe
1.º
Cabo, Comando, n.º 02533369
ABÍLIO DAS CANDEIAS LOPES
28ªCCmds - CIOE
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na Ordem do Exército n.º 19 – 3.ª série,
de 1973.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª
classe, nos termos do artigo 20.º do
Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de
20 de Dezembro de 1971, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique, de 25 de Abril de 1973, o
1.º Cabo n.º 02533369, Abílio das
Candeias Lopes, da 28.ª Companhia de
Comandos do Centro de Instrução de
Operações Especiais.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 29,
de 11 de Abril de 1973, do Quartel
General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 3 de
Abril de 1973, louvou o 1.º Cabo,
Comando, n.º 02533369, Abílio das
Candeias Lopes, porque, ao longo do
tempo em que serviu na sua Unidade,
cumpriu sem hesitações com todos os seus
deveres de militar bem formado,
demonstrando sempre ser possuidor das
maiores virtudes militares, de coragem,
espírito de sacrifício, sangue-frio,
decisão e serena energia debaixo de fogo
inimigo.
Todas estas qualidades foram
demonstradas na sua acção decidida
durante a operação "Orfeu 3", pela forma
como se empenhou no decorrer de toda a
operação, quer na procura de material,
quer na voluntariedade para as missões
de maior perigo, onde foram sempre
capturados elementos inimigos ou
abatidos na luta, apreendendo-lhes o
respectivo armamento.
Posteriormente, na operação "Bezerro",
quando do contacto havido com dois
grupos inimigos possuidores de armas
automáticas e semi-automáticas que
tentavam surpreender as nossas tropas, o
1.º Cabo Lopes, chefiando a equipa de
comandos que se encontrava naquela zona,
aguardou serenamente a aproximação do
referido grupo que progredia
cuidadosamente com as armas apontadas e
em posição de fogo, deixou que entrassem
na "zona de morte", e conseguiu abater
todos os guerrilheiros e capturar-lhes
todas as suas armas.
Pelas acções acima citadas, o referido
militar demonstrou, uma vez mais, ser
possuidor de coragem, sangue-frio,
decisão, grau elevado de combatividade,
qualidades que, aliadas ao seu espírito
de camaradagem, espírito de obediência e
ao brio militar, fazem dele um exemplo a
seguir.