Notícia -
"Ninguém fica
para trás"
O
resgate de onze militares portugueses que há 35 anos
morreram em combate em Guidage (Guiné)
Reportagem SIC / Visão
- Missão Guiné-Bissau
Antigos
combatentes regressaram ao mato da Guiné-Bissau,
acompanhados por uma equipa de antropólogos
forenses. Objectivo: resgatar, 35 anos depois da
guerra, militares portugueses sepultados no
campo de batalha. VEJA O VÍDEO
por
Ricardo Fonseca
(Texto) Carlos Santos
(Imagens) - 17 Abr 2008
Fonte: Programa
"Grande Reportagem", da SIC, de 20 de Abril de 2008
Edição de Imagem:
Ricardo Tenreiro
Grafismo:
Hélder Ferreira
Produção:
Isabel Mendonça
Coordenação:
Cândida Pinto
Direcção:
Alcides Vieira
1.ª
Parte
2.ª Parte
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Imagens obtidas da
revista "Visão", de 17 de Abril de 2008
Ninguém fica para trás
Grande
Reportagem SIC/Visão
Há mais de 30 anos que
muitas famílias portuguesas esperam o regresso dos seus
soldados, da guerra colonial. O Estado português
enviou-os para a frente de combate, mas não resgatou os
corpos de quem morreu na guerra.
Grande Reportagem
SIC
A Liga dos
Combatentes organizou uma missão de resgate dos
restos mortais de soldados portugueses que se
encontravam sepultados num campo de batalha, na
Guiné-Bissau. A SIC e a revista VISÃO acompanharam,
em exclusivo, esta operação sem precedentes, que
levou para o mato de Guidage – povoação onde se
situava um antigo quartel português – quatro
antropólogos, uma arqueóloga, um geofísico, e quatro
militares que combateram naquela região, há 35 anos,
durante a guerra colonial. As campas foram
descobertas graças a um velho mapa, e ao equipamento
do geofísico, que rapidamente detectou sinais no
subsolo.
A equipa de antropólogos, coordenada por Eugénia
Cunha, levou fichas com as características físicas
de três pára-quedistas supostamente ali enterrados –
eram os únicos militares daquela tropa especial
sepultados fora de Portugal. À medida que as
escavações avançaram, confirmou-se a presença dos
esqueletos daqueles soldados, que a 23 de Maio de
1973 tombaram em combate, de outros cincos militares
portugueses e três guineenses.
A Grande Reportagem «Ninguém Fica para Trás» retrata
a emoção de antigos combatentes que regressaram a
Guidage, onde encontraram velhos inimigos; a
ansiedade de Conceição Maia – arqueóloga que
integrava a equipa – por encontrar o irmão
pára-quedista; a precisão cirúrgica do trabalho da
equipa de antropólogos e a angústia das famílias que
aguardam há mais de três décadas o regresso dos seus
soldados.
Reportagem:
Ricardo Fonseca e Carlos Santos (imagem)
Edição de imagem: Ricardo Tenreiro
Produção: Isabel Mendonça
Coordenação: Cândida Pinto
Direcção: Alcides Vieira
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