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Notícia - "Ninguém fica para trás"

 

O resgate de onze militares portugueses que há 35 anos morreram em combate em Guidage (Guiné)

 

Reportagem SIC / Visão - Missão Guiné-Bissau

 

"Ninguém fica para trás"

 

enviado por Veterano

 

Há mais de 30 anos que muitas famílias portuguesas esperam o regresso dos seus soldados, da guerra colonial. O Estado português enviou-os para a frente de combate, mas não resgatou os corpos de quem morreu na guerra.

A Liga dos Combatentes organizou uma missão de resgate dos restos mortais de soldados portugueses que se encontravam sepultados num campo de batalha, na Guiné-Bissau. A SIC e a revista VISÃO acompanharam, em exclusivo, esta operação sem precedentes, que levou para o mato de Guidage – povoação onde se situava um antigo quartel português –, quatro antropólogos, uma arqueóloga, um geofísico, e quatro militares que combateram naquela região, há 35 anos, durante a guerra colonial. As campas foram descobertas graças a um velho mapa, e ao equipamento do geofísico, que rapidamente detectou sinais no subsolo.

A equipa de antropólogos, coordenada por Eugénia Cunha, levou fichas com as características físicas de três páraquedistas supostamente ali enterrados – eram os únicos militares daquela tropa especial sepultados fora de Portugal. À medida que as escavações avançaram, confirmou-se a presença dos esqueletos daqueles soldados, que a 23 de Maio de 1973 tombaram em combate, de outros cincos militares portugueses e três guineenses.

A Grande Reportagem "Ninguém Fica para Trás", retrata a emoção de antigos combatentes que regressaram a Guidage, onde encontraram velhos inimigos; a ansiedade de Conceição Maia – arqueóloga que integrava a equipa – por encontrar o irmão pára-quedista; a precisão cirúrgica do trabalho da equipa de antropólogos e a angústia das famílias que aguardam há mais de três décadas o regresso dos seus soldados.

 

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enviado por J. Antero Ferreira

 

Antigos combatentes regressaram ao mato da Guiné-Bissau, acompanhados por uma equipa de antropólogos forenses. Objectivo: resgatar, 35 anos depois da guerra, militares portugueses sepultados no campo de batalha. VEJA O VÍDEO

por Ricardo Fonseca (Texto) Carlos Santos (Imagens)  - 17 Abr 2008

 

 

Fonte: Programa "Grande Reportagem", da SIC, de 20 de Abril de 2008

Edição de Imagem: Ricardo Tenreiro

Grafismo: Hélder Ferreira

Produção: Isabel Mendonça

Coordenação: Cândida Pinto

Direcção: Alcides Vieira

 1.ª Parte


 

 

2.ª Parte


 

 

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Imagens obtidas da revista "Visão", de 17 de Abril de 2008

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ninguém fica para trás

Grande Reportagem SIC/Visão

Há mais de 30 anos que muitas famílias portuguesas esperam o regresso dos seus soldados, da guerra colonial. O Estado português enviou-os para a frente de combate, mas não resgatou os corpos de quem morreu na guerra.

Grande Reportagem SIC

A Liga dos Combatentes organizou uma missão de resgate dos restos mortais de soldados portugueses que se encontravam sepultados num campo de batalha, na Guiné-Bissau. A SIC e a revista VISÃO acompanharam, em exclusivo, esta operação sem precedentes, que levou para o mato de Guidage – povoação onde se situava um antigo quartel português – quatro antropólogos, uma arqueóloga, um geofísico, e quatro militares que combateram naquela região, há 35 anos, durante a guerra colonial. As campas foram descobertas graças a um velho mapa, e ao equipamento do geofísico, que rapidamente detectou sinais no subsolo.

A equipa de antropólogos, coordenada por Eugénia Cunha, levou fichas com as características físicas de três pára-quedistas supostamente ali enterrados – eram os únicos militares daquela tropa especial sepultados fora de Portugal. À medida que as escavações avançaram, confirmou-se a presença dos esqueletos daqueles soldados, que a 23 de Maio de 1973 tombaram em combate, de outros cincos militares portugueses e três guineenses.

A Grande Reportagem «Ninguém Fica para Trás» retrata a emoção de antigos combatentes que regressaram a Guidage, onde encontraram velhos inimigos; a ansiedade de Conceição Maia – arqueóloga que integrava a equipa – por encontrar o irmão pára-quedista; a precisão cirúrgica do trabalho da equipa de antropólogos e a angústia das famílias que aguardam há mais de três décadas o regresso dos seus soldados.

Reportagem: Ricardo Fonseca e Carlos Santos (imagem)
Edição de imagem: Ricardo Tenreiro
Produção: Isabel Mendonça
Coordenação: Cândida Pinto
Direcção: Alcides Vieira

 

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