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Condecorações

Miguel Isidro Carrilho da Silva Pinto , Alferes Mil.º de Cavalaria Sapador

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

 

 CG-4-Classe-350

Miguel-Isidro-Carrilho-da-Silva-Pinto-350

 

 

Miguel Isidro Carrilho da Silva Pinto

 

Alferes Mil.º de Cavalaria Sapador, n.º H 0163362

 

Companhia de Cavalaria 1451

 

Batlhão de Cavalaria 1863

«PRONTOS PARA TUDO»

 

Angola: 23Out1965 a 13Dez1966

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

(Título póstumo)

 

Louvor Individual

(Título póstumo)

 

Louvor Colectivo

(Título póstumo)

 

 

 

Miguel Isidro Carrilho da Silva Pinto, Alferes Mil.º de Cavalaria Sapador, n.º H 0163362, natural da freguesia da Sé, concelho de Braga, filho de Sérgio Augusto da Silva Pinto e DC7de Maria da Conceição Leite Linhares Carrilho da Silva Pinto, solteiro;


CCav1451Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;


No dia 14 de Outubro de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de BCav1863-0Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, como BCav1863-1comandante de pelotão da Companhia de Cavalaria 1451 (CCav1451) do Batalhão de Cavalaria 1863 (BCav1863) «PRONTOS PARA TUDO», rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 23 de Outubro de 1965;


A sua subunidade de cavalaria foi colocada em Lumbala;


Faleceu no dia 13 de Dezembro de 1966, na povoação de Caripande (Lumbala), quando procedia a diversas destruições e montagem de armadilhas naquela povoação, integradas no plano de defesa do respectivo destacamento;


Está inumado no cemitério de Monte dos Arcos, em Braga;

 

A sua Alma descansa em Paz


Louvor Colectivo – Batalhão de Cavalaria 1863 -, por despacho de 6 de Junho de 1967 do General Comandante da Região Militar de Angola, publicado na Revista Cavalaria do ano de 1967, página 206;


Louvado, a título póstumo, por serviços prestados em acções de combate na Província Ultramarina de Angola e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, a título póstumo, pela Portaria de 3 de Outubro de 1967, publicada na Ordem do Exército n.º 21 – 2.ª série, de 1 de Dezembro de 1967 e na Revista da Cavalaria do ano de 1967, página 105.

 

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Louvor Colectivo

 

BATALHÃO DE CAVALARIA N.º 1863
 

(Despacho de 6 de Junho de 1967 do

General Comandante de Região Militar de Angola)


Louvo o Batalhão de Cavalaria n.º 1863, pelo entusiasmo e invulgar interesse que tem vindo a revelar no desempenho de todas as missões que lhe foram conferidas, durante cerca de dezanove meses de comissão.


Localizado durante todo este período no Saliente do Cazombo, orientou criteriosamente as suas múltiplas actividades adaptando-se às características geográficas e étnicas do sector, aquelas com terrenos difíceis de chana alagada e de montanha, estas com populações fortemente ligadas às autoridades tradicionais e sujeitas a uma activa propaganda do exterior.


Este Batalhão levou a efeito uma intensa actividade operacional por toda a sua vasta zona de acção, inicialmente com vista ao controle das populações e detecção dos primeiros indícios de subversão, e a partir de Maio de 1966, empenhando-se na luta contra bandos armados.


É justo referirem-se os bons resultados obtidos em muitas acções e várias operações realizadas com carácter vincadamente ofensivo e ainda na protecção das populações sujeitas às sevícias do inimigo.


Sobre este último aspecto, merece especial destaque a acção conduzida pelo Batalhão de Cavalaria n.º 1863, cujo comando inteligentemente tem envidado todos os seus esforços, em estreita colaboração com as autoridades civis, para o reordenamento das populações, em grande parte regressadas dos territórios limítrofes. Assim, começaram a surgir novas povoações em locais escolhidos e com as condições de vida necessárias à elevação social destas populações que reiniciaram uma nova vida, garantindo os seus meios de subsistência e de auto defesa, com completa adesão à nossa missão. Simultaneamente viu-se facilitada a acção de controle destes povos, desde então subtraídos à influência e às solicitações do inimigo.


Deste modo, o Batalhão de Cavalaria n.º 1863 tem-se creditado como uma excelente Unidade, disciplinada e com elevado espírito de missão, que bem merece o reconhecimento da Região Militar de Angola que lhe é conferido neste louvor.


(Revista da Cavalaria do ano de 1967, página 206)

 

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

CG-4-Classe-700Alferes Miliciano de Cavalaria
MIGUEL ISIDRO CARRILHO DA SILVA PINTO
 

CCav1451/BCav1863 - RC7
ANGOLA


4.ª CLASSE (Título póstumo)


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 21 – 2.ª série, de 1 de Dezembro de 1967.


Por Portaria de 03 de Outubro de 1967:


Condecorado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, a título póstumo, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Angola, o Alferes Miliciano, Miguel Isidro Carrilho da Silva Pinto, da Companhia de Cavalaria n.º 1451 do Batalhão de Cavalaria n.º 1863 - Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Por Portaria da mesma data, publicada naquela Ordem do Exército):

 
Louvado, a título póstumo, o Alferes Miliciano, Miguel Isidro Carrilho da Silva Pinto, da Companhia de Cavalaria n.º 1451 do Batalhão de Cavalaria n.º 1863 - Regimento de Cavalaria n.º 7, porque, encontrando-se a prestar serviço na sede daquela Companhia, em Lumbala, e tornando-se necessário proceder a diversas destruições e sobretudo montagem de armadilhas em Caripande, integradas no plano de defesa do respectivo destacamento, que já anteriormente fora violentamente atacado de noite pelas hordas terroristas, se ofereceu, prontamente, para o cumprimento desta espinhosa missão, durante a qual mais tarde veio a perder a vida.


Com o seu procedimento, pôs à prova elevado espírito de missão e qualidades de abnegação, desinteresse e sacrifício exemplares, mostrando-se digno de ocupar os postos de maior risco pela afirmação de elevada coragem moral de que era possuidor.

 

 

 Miguel-Isidro-Carrilho-da-Silva-Pinto-920

 

 

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