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Monumentos aos Combatentes e Campas

Em memória daqueles que tombaram em defesa de

Portugal na Guerra do Ultramar

 

Vimioso

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados que se seguem:

 

Listagem dos mortos naturais do concelho de Vimioso

 Algoso

 

 

Algoso

 

Manuel Maria Rodrigues Geraldes

 

Soldado Atirador de Infantaria, n.º 06471572

 

2.ª Companhia de Caçadores

 

Batalhão de Caçadores 4512

«FIRMES E CONSTANTES»

 

RI15Manuel Maria Rodrigues Geraldes, Soldado Atirador de Infantaria, n.º 06471572, nascido no ano de 1951, no 2-C-BCac4512-72lugar de Vale, na freguesia de Algoso, concelho do Vimioso, filho de António Emílio Geraldes e de Ascensão dos Santos Rodrigues, solteiro;

 

Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 15 (RI15 – Tomar) «NON NOBIS» - «FIRMES E CONSTANTES» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné;

 

No dia 6 de Dezembro de 1972, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em CArt3359Lisboa, embarcou no NTT 'Uíge', integrado na 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4512/72 «FIRMES E CONSTANTES», rumo ao estuário do Geba, onde desembarcou no dia 12 de Dezembro de 1972;

 

A sua subunidade de infantaria, após o treino opercional e sobreposição com a Companhia de Artilharia 3359 (CArt3359) do Batalhão de Artilharia 3844 (BArt3844) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS», assumiu, em 8 de Fevereiro de 1973, a responsabilidade do subsector de Jumbembé;

 

Faleceu no dia 10 de Maio de 1973, em Guidage, em consequência de ferimentos em combate, devido a mina antipessoal;

 

Tinha 22 anos de idade;

 

Ficou inumado no coval 1, em Guidaje (perímetro externo), na Guiné.

 

Em Março de 2008, os seus restos mortais foram enxumados;

 

Em 16 de Novembro de 2009, o seu corpo foi trasladado para o cemitério da freguesia da sua naturalidade.

 

Paz à sua Alma

 
 
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Vale de Algoso – Vimioso
 
Corpo de militar regressa a casa 36 anos depois
 
Por: Ana Preto

Manuel Maria Rodrigues Geraldes faleceu na Guerra Colonial, na Guiné Bissau

O corpo de um militar português, natural da aldeia de Vale de Algoso, concelho de Vimioso, que faleceu na Guerra, na Guiné Bissau, em Maio de 1973, foi só agora transladado para a sua terra natal e o seu país. Manuel Geraldes tinha 22 anos quando morreu em combate, em Guidage, na Guiné, juntamente com outros soldados do Exército e do corpo de pára-quedistas. Na altura, os mortos desse combate ficaram sepultados no mesmo local, até que a União de Pára-quedistas de Portugal (UPP) mobilizou uma acção que permitiu o resgate dos corpos, não só dos pára-quedistas, mas também dos outros militares, desde que famílias mostrassem intenção de os reaver.

Na região, além do soldado de Vale de Algoso, foi ainda resgatado o corpo de um militar de Valpaços. “A União de Pára-quedistas foi à Guiné resgatar os corpos e entendemos que deveríamos trazer também os restos mortais dos homens do Exército que se encontravam sepultados em campas paralelas às dos pára-quedistas”, explicou Avelar de Sousa, presidente da UPP, presente nas cerimónias fúnebres que tiveram lugar na aldeia natal de Manuel Geraldes.

Na aldeia, os restos mortais do jovem soldado foram recebidos com emoção.

“Sensibilizou-me muito. Recordo o Manuel Geraldes com muita saudade. Era um rapaz trabalhador, honesto, alegre e divertido. Estava sempre a puxar-nos para jogar futebol ou fazer bailaricos. Tinha um gira-discos que trouxe de França”, contou-nos Domingos Pimentel, um popular de Vale de Algoso.

Luís Geraldes, irmão de Manuel Geraldes, referiu que para a família o facto de o corpo ter permanecido longe da terra, durante tantos anos, significou muito sofrimento, mas a família não tinha condições para fazer a transladação. O familiar criticou ainda o desinteresse do Estado português perante estas situações.

Também Domingos Pimental sublinhou que “Governo deveria ter um nível elevado de patriotismo, como tiveram eles, que largaram tudo quanto gostavam para atender aos pedidos do país”, até porque “a história faz-se com os que eram da altura, não se faz só com os de agora. Esconder a história antiga acho que é mau, porque é recusarmo-nos a reconhecer o que os nossos pais fizeram”, disse.

Fonte: in Mensageiro Notícias

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37 anos depois, "regressa" à sua terra natal

 

A urna com os seus restos mortais vai estar presente, no dia 14 de Novembro de 2009, junto ao Monumento dos Combatentes do Ultramar, em Belém (Lisboa)

 

Manuel Maria Rodrigues Geraldes

Soldado Atirador n.º 06471572

 

Era natural de Vale, freguesia de Algoso, concelho de Vimioso, foi mobilizado pelo RI 15, para servir no CTIG (Comando Territorial Independente da Guiné), integrado na 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4512/72.

 

Tombou em combate no dia 10 de Maio de 1973, ficou sepultado no coval 1, em Guidaje (perímetro externo), na Guiné.

 

Clique aqui para visualização "Como tudo começou"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sua Excelência, o Ministro da Defesa Nacional, Dr. Augusto Santos Silva

 

 

 

 

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