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Figueira da Foz

 

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Listagem dos mortos naturais do concelho de Figueira da Foz

 

Moinhosd

 

 

Moinhos de Gândara

 

 

Monumento de Homenagem aos Conterrâneos de Moinhos de Gândara Combatentes na Primeira Guerra Mundial e na Guerra do Ultramar

 

Inaugurado no dia 25 de Abril de 2023

 

Fonte:

Câmara Municipal da Figueira da Foz

 

Presidente da Câmara inaugurou monumento de homenagem aos combatentes em Moinhos da Gândara


A Junta de freguesia de Moinhos da Gândara inaugurou ontem [25Abr2023], no âmbito das cerimónias comemorativas do 49º aniversário do 25 de Abril de 1974, promovidas pela Assembleia Municipal da Figueira da Foz na freguesia, um monumento de homenagem aos conterrâneos de Moinhos da Gândara que combateram na I Guerra Mundial e na Guerra Colonial.


Foram mais de meia centena, os habitantes da freguesia, que combateram na I Guerra Mundial e na Guerra Colonial. A maioria regressou, mas Arménio Gonçalves Cabete (23 abril 1948 – 25 julho de 1971) não teve a mesma sorte, tendo sido o único militar de Moinhos da Gândara a falecer ao serviço da Pátria, na Guerra Colonial.


O monumento, situado na praceta 5 de janeiro, em Ribas, foi inaugurado pelo presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, pelo presidente da junta, Gilberto Fajardo Oliveira, e pelo presidente da Liga dos Combatentes – Núcleo da Figueira da Foz, Major Rui António Besteiro Rodrigues.


Gilberto Oliveira, dirigindo-se às autoridades presentes às dezenas de pessoas presentes, referiu que num momento em que “sentimos a guerra mais presente na nossa vida”, este era o momento indicado para prestar homenagem aos homens gandarezes.


O autarca enfatizou que, salvaguardando sempre o respeito pela nossa liberdade e a do outro”, devemos fazer “da paz a nossa única arma”


Pedro Santana Lopes, presidente da câmara da Figueira da Foz, aludiu aos distintos tempos e tipos de regimes que governavam Portugal em cada um dos conflitos e salientou que “quem tombou e procurou cumprir o seu dever, honrando a sua pátria, o seu país deve ser motivo de reconhecimento e gratidão.


Em jeito de alerta o autarca referiu que não nos podemos dar por seguros “que o mundo esteja livre de estar envolvido num conflito bélico com um nível mais alargado do que aquele que se verifica.”


“Nenhum de nós tem dúvida de que nenhum líder político pode ser considerado como uma pessoa de caráter bem formado se dispõe a sacrificar vidas de inocentes por causa das suas ambições ou dos conflitos entre estados.”, enfatizou.


Os músicos Rafael Silva (guitarra portuguesa) e Jorge Ventura (viola), encerraram a sessão com a interpretação de “Entre muros e paredes” e “Grândola Vila Morena”.

 

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Arménio Gonçalves Cabete

 

Arménio Gonçalves Cabete, Soldado Atirador de Infantaria, n.º 06647369, nascido no dia 23 de Abril de 1948, no lugar de Ribas, na freguesia de Moinhos de Gândara, concelho da Figueira da Foz, filho de Adelino Gonçalves Cabete e de Maria da Glória Gonçalves, solteiro;


RI1Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 1 (RI1 - Amadora) «UBI GLORIA OMNE PERICULUM DULCE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;


No dia 12 de Julho de 1969, na Gare Marítima da Rocha BCac2877do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, integrado na Companhia de Caçadores 2543 (CCac2543) do Batalhão de Caçadores 2877 (BCac2877) «UBI GLORIA OMNE PERICULUM DULCE», rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 21 de Julho de 1969;


A sua subunidade de infantaria foi colocada em Zau-Évua; em 9 de Junho de 1970 foi transferida para Quiende;


Faleceu no dia 25 de Julho de 1971, no Hospital Militar Principal (HMP – Estrela, Lisboa), para onde tinha sido evacuado no dia 14 de Julho de 1971, em consequência de um acidente com arma de fogo, ocorrido no dia 6 de Julho de 1971;


Tinha 23 anos de idade;


Está inumado no cemitério da freguesia da sua naturalidade.


Paz à sua Alma

 

 

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