José Manuel da Cruz
Henriques, Alferes Mil.º de Cavalaria
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA
E GLÓRIA

José Manuel da Cruz
Henriques
Alferes Mil.º de Cavalaria
Comandante do
Pelotão
de Reconhecimento
Companhia de Comando e Serviços
Batalhão de Cavalaria
1863
«PRONTOS PARA TUDO»
Angola:
23Out1965 a 12Dez1967
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Louvor
Individual
Louvor Colectivo
José Manuel da Cruz
Henriques, Alferes Mil.º de Cavalaria;
Mobilizado
pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 –
Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOGANT» -
«REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal
na Província Ultramarina de Angola;
No
dia 14 de Outubro de 1965, na Gare
Marítima da Rocha do Conde de Óbidos,
embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, como
comandante do Pelotão de Reconhecimento
da Companhia de Comando e Serviços (CCS)
do Batalhão de Cavalaria 1863 (BCav1863)
«PRONTOS PARA TUDO», rumo ao porto de
Luanda onde desembarcou no dia 23 de
Outubro de 1965;
A sua subunidade de cavalaria foi
colocada no Cazombo, na Zona de
Intervenção Leste;
Louvor colectivo, por despacho de 6 de
Junho de 1967 do General Comandante da
Região Militar de Angola, publicado na
Revista da Cavalaria do ano de 1969,
pág. 206;
Louvado por feitos em combate no Teatro
de Operações de Angola, publicado na
Ordem de Serviço n.º 79, de 04 Outubro
de 1967, do Quartel General da Região
Militar de Angola e na Revista da
Cavalaria do ano de 1967, página 102;
Em 12 de Dezembro de 1967, embarcou no
NTT 'Vera Cruz' de regresso à Metrópole,
onde desembarcou no dia 22 de Dezembro
de 1967;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 3.ª classe, pela Portaria de
16 de Dezembro de 1968, publicada na
Ordem do Exército n.º 3 – 2.ª série, de
1 de Fevereiro de 1968.
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Louvor
Colectivo
BATALHÃO DE CAVALARIA
N.º 1863
Despacho de 6
de Junho de 1967 do
General Comandante de Região Militar de
Angola
Louvo o Batalhão de Cavalaria n.º 1863,
pelo entusiasmo e invulgar interesse que
tem vindo a revelar no desempenho de
todas as missões que lhe foram
conferidas, durante cerca de dezanove
meses de comissão.
Localizado durante todo este período no
Saliente do Cazombo, orientou
criteriosamente as suas múltiplas
actividades adaptando-se às
características geográficas e étnicas do
sector, aquelas com terrenos difíceis de
chana alagada e de montanha, estas com
populações fortemente ligadas às
autoridades tradicionais e sujeitas a
uma activa propaganda do exterior.
Este Batalhão levou a efeito uma intensa
actividade operacional por toda a sua
vasta zona de acção, inicialmente com
vista ao controle das populações e
detecção dos primeiros indícios de
subversão, e a partir de Maio de 1966,
empenhando-se na luta contra bandos
armados.
É justo referirem-se os bons resultados
obtidos em muitas acções e várias
operações realizadas com carácter
vincadamente ofensivo e ainda na
protecção das populações sujeitas às
sevícias do inimigo.
Sobre este último aspecto, merece
especial destaque a acção conduzida pelo
Batalhão de Cavalaria n.º 1863, cujo
comando inteligentemente tem envidado
todos os seus esforços, em estreita
colaboração com as autoridades civis,
para o reordenamento das populações, em
grande parte regressadas dos territórios
limítrofes. Assim, começaram a surgir
novas povoações em locais escolhidos e
com as condições de vida necessárias à
elevação social destas populações que
reiniciaram uma nova vida, garantindo os
seus meios de subsistência e de auto
defesa, com completa adesão à nossa
missão. Simultaneamente viu-se
facilitada a acção de controle destes
povos, desde então subtraídos à
influência e às solicitações do inimigo.
Deste modo, o Batalhão de Cavalaria n.º
1863 tem-se creditado como uma excelente
Unidade, disciplinada e com elevado
espírito de missão, que bem merece o
reconhecimento da Região Militar de
Angola que lhe é conferido neste louvor.
(in Revista da Cavalaria do ano de
1967, pág. 206)
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Cruz
de Guerra de 3.ª classe
Alferes
Miliciano de Cavalaria
JOSÉ MANUEL DA CRUZ HENRIQUES
CCS/BCav1863 - RC7
ANGOLA
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na
Ordem do Exército n.º 3 – 2.ª série, de
1 de Fevereiro de 1968.
Por Portaria de 16 de Dezembro de 1968:
Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª
classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º
do Regulamento da Medalha Militar, de 28
de Maio de 1946, por serviços prestados
em acções de combate na Província de
Angola, o Alferes Miliciano, José Manuel
da Cruz Henriques, da Companhia de
Comando e Serviços do Batalhão de
Cavalaria n.º 1863 - Regimento de
Cavalaria n.º 7.
Transcrição
do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 79,
de 04 Outubro de 1967, do Quartel
General da Região Militar de Angola):
Louvado o Alferes Miliciano de
Cavalaria, José Manuel da Cruz
Henriques, quer pela forma como comandou
o Pelotão de Reconhecimento da Companhia
de Comando e Serviços do Batalhão de
Cavalaria n.º 1863, do qual é
comandante, quer ainda, os elementos que
integrava no Pelotão de Sapadores da
mesma Companhia de Comando e Serviço, na
reacção às emboscadas sofridas num
itinerário do Subsector, tudo isto como
consequência da persistente e eficiente
instrução e treino, por si anteriormente
ministradas quer, muito especialmente,
pelo exemplo de coragem, decisão, serena
energia debaixo de fogo, sangue-frio e
de bravura que deu a todos os seus
subordinados, conseguindo, mediante
ordens rápidas e seguras tirar o melhor
rendimento do pessoal e material,
obrigando o inimigo a retirar, após ter
sofrido baixas prováveis.
Todo este procedimento enquadra-se no
espírito que tem animado constantemente
este oficial, que além de possuir
elevados dotes de carácter e especial
aptidão para servir nas mais diversas
circunstâncias, e com denodado espírito
de sacrifício perante condições de
inferioridade física de momento, vem
confirmando também as suas elevadas
qualidades de abnegação e comprovando a
sua coragem moral.
Pelos factos acabados de referir, pelo
seu espírito de decisão e sacrifício,
todos eles patenteando as suas
qualidades de chefia, não só o Alferes
Cruz Henriques se vem impondo
constantemente à consideração dos chefes
e subordinados como ainda desempenhando
arriscadas missões, de molde a honrar-se
em presença do inimigo.
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Notícia:
Partida do BCav1863
para Província Ultramarina de Angola

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Notícia:
Chegada do BCav1863 à
Metrópole


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