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Condecorações

José Manuel Martins Poças, Alferes Mil.º de Cavalaria

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA  

 

 Jos-Manuel-Martins-Pe-as-350CG-2-Classe-350

José Manuel Martins Poças

 

Alferes Mil.º de Cavalaria

 

Companhia de Cavalaria 1749

«SAÚDE – SABER – SORTE»

«OS DUROS»

 

Guiné: 26Jul1967 a 07Jun1969

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

Louvor Individual

 

Louvor Colectivo

 

 

José Manuel Martins Poças, Alferes Mil.º de Cavalaria;


RC7Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné;


CCav1749No dia 20 de Julho de 1967, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Uíge’, como comandante de pelotão da Companhia de Cavalaria 1749 (CCav1749) «SAÚDE – SABER – SORTE» - «OS DUROS», rumo ao estuário do Geba (Bissau), onde desembarcou no dia 26 de Julho de 1967;


BCac1912-2No dia 26 de Julho de 1967, a sua subunidade de cavalaria seguiu para Mansoa, a fim de efectuar o treino CArt1660operacional sob a orientação do Batalhão de Caçadores 1912 (BCac1912) «VALENTES E DESTEMIDOS» e, seguidamente, substituir a Companhia de Artilharia 1660 (CArt1660) «SERPENTES DE ÓIO» na função de subunidade de intervenção e reserva daquele batalhão, tendo actuado em diversas operações realizadas nas regiões de Cubonge, Encheia, Porto Gole, Enxalé, Morés, Sara e ainda na segurança e protecção aos trabalhos da estrada Mansoa-Cutia-Mansabá;


CCac2315BCac2835No dia 28 de Abril de 1968, a sua subunidade de cavalaria foi substituída pela Companhia de Caçadores 2315 (CCac2315) do Batalhão de Caçadores 2835 (BCac2835) «AS ARMAS SINGULARES» e seguiu, por fracções, em 01 e 04 de Maio de 1968, para Mansabá, a fim de CCav1617BCav1897-1render a Companhia de Cavalaria 1617 (CCav1617) do Batalhão de Cavalaria 1897 (BCav1897), assumindo a responsabilidade do respectivo subsector em 8 de Maio de 1968 e ficando integrada no dispositivo e manobra BCac2851do Batalhão de Cavalaria 1897 (BCav1897) e depois do Batalhão de Caçadores 2851 (BCac2851) «SE É IMPOSSÍVEL … HÁ-DE FAZER-SE» e do Comando Operacional 6 (COP6);


Louvor Colectivo conferido pelo Comando do Batalhão de Cavalaria 1897, publicado na Revista da Cavalaria do ano de 1968, página 163;


Louvado por feitos em combate no Teatro de Operações da Guiné, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 2 de Maio de 1968, publicado nas Ordens de Serviço n.º 13, de 03 de Maio de 1968, do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné e n.º 19, de 09 do mesmo mês e ano, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné, e na Revista da Cavalaria do ano de 1968, página 93;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, pela Portaria de 25 de Junho de 1968, publicada na Ordem do Exército n.º 15 – 2.ª série, de 1 de Agosto de 1968;


CCac2403BCac2851No dia 9 de Maio de 1969, a sua subunidade de cavalaria foi rendida no subsector de Mansabá pela Companhia de Caçadores 2403 (CCac2403) do Batalhão de Caçadores 2851 (BCac2851) «SE É IMPOSSÍVEL … HÁ-DE BCac1911BCac2884FAZER-SE», seguiu para Bissau, a fim de se integrar no dispositivo e manobra do Batalhão de Caçadores 1911 (BCac1911) «CORAGEM E HUMANIDADE» e depois do Batalhão de Caçadores 2884 (BCac2884) «MAIS ALTO»;


CCac1681BCac1911No dia 11 de Maio de 1969, a sua subunidade de cavalaria rendeu a Companhia de Caçadores 1681 (CCac1681) do Batalhão de Caçadores 1911 (BCac1911) «CORAGEM E HUMANIDADE», assumiu a responsabilidade do CCac1787subsector de Quinhámel, com efectivos disseminados BCac1932pelos destacamentos de Ponta de São Vicente da Mata, Ilondé, Orne e Ondame;


No dia 5 de Junho de 1969, a sua subunidade de cavalaria foi substituída no subsector de Quinhámel pela Companhia de Caçadores 1787 (CCac1787) do Batalhão de Caçadores 1932 (BCac1932) «VONTADE E VALOR», a fim de efectuar o embarque de regresso;


No dia 7 de Junho de 1969, embarcou no NTT ‘Niassa’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 13 de Junho de 1969.

 

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Louvor Colectivo


COMPANHIA DE CAVALARIA N.º 1749


(Louvor conferido pelo Comando de Batalhão de Cavalaria n.º 1897)


Louvo a Companhia de Cavalaria n.º 1749, porque apesar de se encontrar em Mansabá há cerca de 3 meses, depois de uma intensa actividade operacional noutro sector, depressa se integrou no espírito de corpo deste Batalhão e nas operações que executou na sua nova unidade revelou-se uma subunidade coesa, combativa e em que todos os seus elementos estão sempre animados duma firme vontade de bem cumprir. Mesmo em períodos de intensa actividade, que as circunstâncias exigiram, sempre os Grupos de Combate da Companhia se mostraram prontos a cumprir as missões, sem desfalecimentos.


Nas relações com as populações de Mansabá os componentes da Companhia de Cavalaria n.º 1749 têm tido um comportamento muito correcto que todos apreciam e tanto contribuiu para uma mais íntima ligação entre militares e civis e para o prestígio do Exército.


(in Revista da Cavalaria do ano de 1968, página 163))
 

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Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

CG-2-Classe-700Alferes Miliciano de Cavalaria
JOSÉ MANUEL MARTINS POÇAS
 

CCav1749/BCav1912 - RC7
GUINÉ


2.ªCLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 15 – 2.ª série, de 1 de Agosto de 1968.


Por Portaria de 25 de Junho de 1968:


Condecorado com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné, o Alferes Miliciano de Cavalaria, José Manuel Martins Poças, da Companhia de Cavalaria n.º 1749 adstrito ao Batalhão de Cavalaria n.º 1912 - Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 13, de 03 de Maio de 1968, do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné e n.º 19, de 09 do mesmo mês e ano, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné):


Que, por despacho de 02 do corrente, de Sua Ex.ª o Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné e proposta do Comandante Militar, foi louvado o Alferes Mil.º de Cavalaria, José Manuel Martins Poças, da Companhia de Cavalaria n.º 1749, porque, no decurso da sua comissão nesta Província, tem demonstrado possuir excelentes qualidades de comando na condução do seu Grupo de Combate, nunca se poupando a esforços e evidenciando sempre grande espírito de sacrifício nas múltiplas e numerosas acções em que tomou parte.


Oferecendo-se, voluntariamente, para organizar, instruir e comandar o Grupo de Combate "Os Vulneráveis", arrogou-se desde logo o direito, no que foi secundado por todos os seus subordinados, de ocupar sempre a testa das forças empenhadas, chamando a si próprio as missões mais arriscadas, em todas as situações.


É especialmente digna de menção a sua actuação nas operações "Exterminar III", "Fru-Fru", "Factura" e "Damasco Maduro", em que, com as suas excepcionais qualidades de coragem, decisão, audácia, sangue-frio e serena energia debaixo de fogo, galvanizou o seu Grupo de Combate levando-o a desalojar um inimigo muito numeroso e bem armado que foi totalmente desbaratada.


Excelente colaborador e camarada, é digno e merecedor da estima e consideração dos seus superiores, camaradas e subordinados, constituindo um exemplo de homem e de militar a apontar à já gloriosa juventude portuguesa.

 

 

Jos-Manuel-Martins-Pe-as-920

 

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