"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA |
Fontes:
5.º Volume, Tomo IV,
pág. 78, da RHMCA / CECA / EME
Jornal do Exército, ed.
87, de Mar1967
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José Jacinto Pascoal
1.º Cabo de
Infantaria, n.º 2882/64
Companhia de Caçadores 794
«UNIDOS»
Angola:
06Jun1965 a
24Jun1967
Cruz de Guerra, de 4.ª classe
Prémio 'Governador'
José Jacinto Pascoal, 1.º Cabo de
Infantaria, n.º 2882/64.
Mobilizado pelo Regimento de
Infantaria 1 (RI1 - Amadora) para
servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola, em Muxaluando
e Caconda, integrado na Companhia de
Caçadores 794 «UNIDOS», no período
de 6 de Junho de 1965 a 24 de Junho
de 1967.
Cruz de Guerra, de 4.ª classe
1.º
Cabo de Infantaria, n.º 2882/64
JOSÉ JACINTO PASCOAL
CCac794 - RI 1
ANGOLA
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na OE n.º 2 - 3.ª série, de 1967.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Angola, de 30 de
Novembro de 1966:
O 1.º Cabo n.º 2882/64, José Jacinto
Pascoal, da Companhia de Caçadores
794 - Regimento de Infantaria n.º 1.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 73, de 09 de
Setembro de 1966, do Quartel General
da Região Militar de Angola
(QG/RMA):
Louvado o 1.º Cabo n.º 2882/64, José
Jacinto Pascoal, do 1.º Grupo de
Combate, da Companhia de Caçadores
794, pela sua invulgar coragem, pela
sua extraordinária agressividade,
pela sua desmedida decisão, pelo seu
completo desprezo pela vida, pela
sua vontade férrea de vencer, já
várias vezes demonstradas em
operações anteriores e agora uma vez
mais confirmadas em recente operação
na ZIN (Zona Intervenção Norte).
Sempre voluntário para todas as
acções, o 1.º Cabo Pascoal, que
marcha sempre à frente da sua
Secção, revelou de novo o seu
destemor quando, debaixo de intenso
fogo inimigo, socorreu um seu
camarada gravemente ferido,
arrastando-o para o seu lado e
ajudando, depois, a transportá-lo
para a retaguarda.
Trata-se de um combatente de elite
que não mede o perigo e que com a
sua conduta arrasta consigo os
elementos da sua Secção.
Simples, extraordinariamente
desembaraçado, muito enérgico, é
digno de ser apontado como exemplo e
os seus actos praticados em campanha
devem ser considerados de muito
mérito.
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Jornal do Exército, ed.
87, de Mar1967
«Evidenciam-se
a invulgar coragem, a extraordinária
agressividade, a desmedida decisão,
o completo desprezo pela vida e a
vontade férrea de vencer várias
vezes demonstrados e uma vez mais
ultimamente confirmados numa
operação no Norte de Angola.
Sempre voluntário para todas as
acções, marchando sempre à frente da
sua Secção, revelou de novo o seu
destemor quando, debaixo de intenso
fogo inimigo, socorreu um camarada
gravemente ferido, arrastando-o para
o seu lado e ajudando depois a
transportá-lo para a retaguarda.
Trata-se de um combatente de
«elite», que não mede o perigo e que
com a sua conduta arrasta os
elementos da sua secção.
Simples, extraordinariamente
desembaraçado e muito enérgico. é
digno de ser apontado como exemplo,
devendo considerar-se de muito
mérito os seus actos praticados em
campanha.»