José
Carlos da Conceição Rodrigues
1.º Cabo
‘Comando’, n.º 01334871
Angola: 10Jun1971 a 16Out1973
Campo Militar do Grafanil
«SERVIR»
Centro de Instrução de Comandos
22.º curso de comandos
«A
SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Região Militar de Angola
«CONSTANTE
E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE
OFERECE»
33.ª Companhia de Comandos
«A
SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª
classe
Cruz de Guerra de 3.ª classe
José Carlos da Conceição Rodrigues,
1.º Cabo ‘Comando’, n.º 01334871.
Em
1 de Junho de 1971, tendo sido
mobilizado pelo Centro de Instrução
de Operações Especiais (CIOE –
Lamego) «QUE OS MUITOS, POR SEREM
POUCOS, NÃO TEMAMOS» para servir
Portugal na Província
Ultramarina
de Angola, embarca em Lisboa, na
Gare Marítima da Rocha do Conde de
Óbidos, no NTT ‘Infante D. Henrique’
rumo ao porto de Luanda, onde
desembarcou no dia 10 de Junho de
1971;
Ficou
instalado no Campo Militar do
Grafanil (CMGrafanil) «SERVIR»;
Em
14 de Julho de 1971 inicia no Centro
de Instrução de Comandos (CIC) «A
SORTE PROTEGE OS AUDAZES» da Região
Militar de Angola «CONSTANTE E FIEL»
-
«AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE» o
22.º curso de Comandos;
Em 29 de Outubro de 1971 conclui a
especialidade 959 – Comandos e é
integrado na 33.ª Companhia de
Comandos (33ªCCmds) «A SORTE PROTEGE
OS AUDAZES»;
Em
27 de Novembro de 1971 a sua
subunidade inicia na área do Quitexe
a actividade operacional;
Em 16 de Outubro de 1973 cessa a sua
comissão de Serviço;
Em 23 de Outubro de 1973 regressa à
Metrópole por via aérea (TAM ‘Boeing
– 707’);
Louvado, por feitos em combate, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Angola, de 16 de
Janeiro de 1974, publicado na Ordem
de Serviço n.º 10, de 5 de Fevereiro
de 1974, do Quartel General da
Região Militar de Angola;
Agraciado com a Medalha
da Cruz de Guerra de 3.ª classe,
publicado na Ordem do Exército n.º
10 – 3.ª série, de 1974;
Agraciado com a
Medalha da
Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª
classe,
conforme Aviso (extracto) n.º
9094/2012 publicado no Diário da
República, n.º 128/2012, Série II,
de 4 de Julho de 2012.
Cruz de Guerra de 3.ª classe
1.°
Cabo, Comando, n.º 01334871
JOSÉ CARLOS DA CONCEIÇÃO RODRIGUES
33ªCCmds / CICmds -
CIOE
ANGOLA
3.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na Ordem de
Serviço n.º 10 – 3.ª série, de 1974.
Agraciado, com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, nos
termos do artigo 20.º do Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de
1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, de 16 de Janeiro de 1974, o 1.º Cabo,
Comando, n.º 01334871, José Carlos da Conceição
Rodrigues, da 33.ª Companhia de Comandos / Centro de
Instrução de Comandos - Centro de Instrução de Operações
Especiais.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 10, de 5 de Fevereiro
de 1974, do Quartel General da Região Militar de
Angola):
Por despacho de 16 de Janeiro de 1974, o General
Comandante-Chefe louvou o 1.º Cabo, Comando, n.º
01334871, José Carlos da Conceição Rodrigues, da 33.ª
Companhia de Comandos, pelas excelentes qualidades de
combatente demonstradas ao longo de toda a sua comissão
de serviço em Angola.
A sua acção foi particularmente relevante em várias
operações em que pôs à prova a sua rapidez de reflexos,
desembaraço e decisão, actuando com muita coragem,
sangue-frio e serena energia debaixo de fogo e
contribuindo decisivamente para os resultados obtidos
pela Unidade.
De salientar o destemor com que, numa operação,
perseguiu um elemento inimigo armado, que abateu,
capturando-lhe a arma.
Noutra operação, apesar das deficientes condições
físicas em que se encontrava, ofereceu-se para continuar
com as forças empenhadas, aquando da rendição do seu
grupo, demonstrando espírito de sacrifício e abnegação.
Mais tarde, evidenciou-se ao eliminar uma patrulha
inimiga que se aproximava lateralmente das forças
empenhadas na abordagem de um acampamento.
Finalmente, noutra operação, distinguiu-se pela forma
como reagiu a uma emboscada inimiga com forte potencial
de fogo de morteiro, lança-granadas e armas automáticas,
comportando-se com extraordinária valentia e serenidade
em situação de grave risco de vida, contribuindo
decisivamente para a dispersão e neutralização dos
assaltantes bem como para a obtenção de excelentes
resultados.
Militar dotado de elevado espírito ofensivo e total
desprezo pelo perigo, muito disciplinado e camarada, é o
1.º Cabo Rodrigues merecedor de público testemunho de
louvor pela forma como serviu os "Comandos", o Exército
e a Pátria.