

Joaquim Pedro Carreiro Rendeiro
1.º Cabo de
Cavalaria, n.º 7152565-M
Companhia de Cavalaria 1539
Batlhão de
Cavalaria 1884
Angola: 26Abr1966 a
09Jun1968
Cruz de Guerra de 2.ª classe
Louvor Individual
Joaquim Pedro Carreiro Rendeiro, 1.º
Cabo de Cavalaria, n.º 7152565-M;
Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda,
Lisboa) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para
servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;
No dia 15 de Abril de 1966, na Gare Marítima da Rocha do
Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’,
integrado na Companhia de Cavalaria n.º 1539 (CCav1539)
do Batalhão de Cavalaria n.º 1884 (BCav1884), rumo ao
orto de Luanda, onde
desembarcou no dia 26 de Abril de
1966;
A sua subunidade de cavalaria foi colocada no Mucondo;
em 9 de Maio de 1967 foi transferida para o
Caxito, onde
se manteve até Janeiro de 1968, altura que foi
substituída por outra subunidade e recolheu ao Ambriz;
No dia 9 de Junho de 1968, embarcou no NTT ‘Quanza’ de
regresso à Metrópole;
Louvado por feitos em combate no Teatro de Operações de
Angola, pelo General Comandante-Chefe das Forças Armadas
de Angola, publicado nas Ordens de Serviço n.º 12, de 17
de Setembro de 1968, do Comando-Chefe das Forças Armadas
de Angola e n.º 78, de 27 de Setembro do mesmo ano, do
Quartel General da Região Militar de Angola, e na
Revista da Cavalaria do ano de 1968, página 95;
Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe,
pela Portaria de 15 de Outubro de 1968, publicada na
Ordem do Exército n.º 33 – 3.ª série, de 1968
Cruz de Guerra de 2.ª classe
1.° Cabo de
Cavalaria, n.º 7152565-M
JOAQUIM PEDRO CARREIRO RENDEIRO
CCav1539/BCav1884
- RC7
ANGOLA
2.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na
Ordem do Exército n.º 33 – 3.ª
série, de 30 de Novembro de 1968.
Por Portaria de 15 de Outubro de
1968:
Manda o Governo da República
Portuguesa, pelo Ministro do
Exército, condecorar com a Cruz de
Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos
artigos 9.º e 10.º do Regulamento da
Medalha Militar, de 28 de Maio de
1946, por serviços prestados em
acções de combate na Província de
Angola:
O 1.º Cabo n.º 7152565-M, Joaquim
Pedro Carreiro Rendeiro, da
Companhia de Cavalaria n.º 1539 do
Batalhão de Cavalaria n.º 1884 -
Regimento de Cavalaria n.º 7.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordens de Serviço n.º
12, de 17 de Setembro de 1968, do
Comando-Chefe das Forças Armadas de
Angola e 78, de 27 de Setembro do
mesmo ano, do Quartel General da
Região Militar de Angola):
Que, Sua Ex, o General
Comandante-Chefe das Forças Armadas
de Angola, louvou, por proposta do
General Comandante da Região Militar
de Angola, o 1.º Cabo n.º 7152565-M,
Joaquim Pedro Carreiro Rendeiro, da
Cavalaria n.º 1539 do Batalhão de
Cavalaria n.º 1884 - Regimento de
Cavalaria n.º 7, pela sua brilhante
conduta em combate quando no dia 07
de Março de 1968, o Grupo de Combate
em cuja Secção de vanguarda ia
incorporado, caiu em forte
emboscada.
Tendo o inimigo conseguido isolar,
momentaneamente, a sua Secção, à
qual provocara instantaneamente um
elevado e desmoralizador número de
baixas, nunca perdeu a serenidade e
sangue-frio e, revelando uma
valentia extraordinária, pegou numa
granada de mão defensiva que o
inimigo atirara para junto de si e
devolveu-a para as posições
inimigas, onde rebentou.
Sempre debaixo de fogo intenso, e
verificando a pouca eficácia do fogo
de espingarda, sozinho, uma vez que
o seu municiador havia sido morto [Manuel
José Agosto] aos primeiros
tiros, introduziu as granadas no
tubo Lança Granadas Foguete, fez as
ligações e disparou várias vezes.
A serena energia, extraordinária
valentia e espírito de abnegação
deste Soldado e dos seus camaradas
de Secção, permitiu inverter uma
situação que se apresentava crítica
para as Nossas Tropas, pois
contribuíram para criar as
circunstâncias materiais e o clima
moral que forçaram a retirada de um
inimigo que havia disposto de todas
as possibilidades de realizar o
assalto, aniquilamento e pilhagem de
toda a Secção.
A heroica conduta do 1.º Cabo
Rendeiro constitui um nobilitante
exemplo de valentia que bem se
enquadra nas tradições gloriosas do
Exército Português.
