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Moçambique

MOÇAMBIQUE - IMAGENS - Cedidas por ex-Combatentes ou em sites próprios

António Rego Costa,

ex-1.º Cabo 5479268

Companhia de Caçadores 2419

Mutamba dos Macondes

Esposende / SAGAL

Mandimba

Agosto de 1968 a Agosto de 1970

Actividade da C. CAÇ 2419

Antes de passar à discrição da actividade da CCaç 2419 importa incluir o cenário, então descrito, da zona de Acção que a unidade veio ocupar no Sector B - Planalto Macondes / Cabo Delgado.

A CCaç 2419 esteve em Mutamba dos Macondes de Agosto a Dezembro de 1968, tendo sido deslocada depois para Esposende – Sagal, onde se manteve até Agosto de 1969, data em que rodou para a Zona de Acção A2 no Niassa Sul, em Mandimba, junto à fronteira com o Malawi.

Durante a permanência na Zona de Acção de Cabo Delgado / Planalto dos Macondes a Companhia alternou mensalmente com outra Companhia as responsabilidades operacionais e de quadricula.

Durante os meses de actividade operacional a unidade esteve permanentemente em acções de combate e, nos meses em que lhe competiam responsabilidades de quadricula, garantiu a segurança ao quartel de Esposende - Sagal, dava protecção e segurança à pista de aterragem das aeronaves, realizava colunas a Mueda e a Diaca – Mocimboa da Praia e garantia o apoio logístico ao aquartelamento (abastecimento de água).

As acções desenvolvidas em Mandimba tinham os mesmos âmbitos, mas eram realizadas com as sub unidades e com efectivos menores. Garantia as ligações rodoviárias a Belém (Leste), ao Catur (Norte), e ao Amaramba (Sul). Assegurava a protecção ao aquartelamento e desenvolvia actividades operacionais em toda a zona de Acção e no Malawi.

Durante a permanência da Companhia no Sector B – da região militar de Moçambique / Planalto dos Macondes, e nos meses em que lhe competia responsabilidade operacional, posso assegurar que o contacto com o inimigo era semanal, sendo raros os dias em que esse contacto não ocorria.

Nos meses da quadrícula os contactos dependiam da iniciativa do IN.

No decurso da sua responsabilidade operacional e da quadrícula no Sector A2 – Niassa Sul, a companhia cindiu-se em dois agrupamentos constituído cada um por dois grupos de combate.

Esses agrupamentos alternavam as actividades operacionais e de quadricula.

Durante essa permanência em Mandimba os contactos com os IN eram mais esporádicos mas não menos perigosos, por força disso.

Podemos estimar o contacto com IN com uma frequência quinzenal, algumas vezes ocorridas em território malawiano.

A missão de ligar a Mutamba dos Macondes a Nagande percorrendo um itinerário à muito abandonada, cheio de minas, armadilhas e abalizes, dominado pelo IN que a Companhia realizou e que esteve envolvida dos maiores riscos.

A realização de duas “voltas ao Mundo” (terminologia utilizada para designar o percurso envolvente ao Planalto dos Macondes), área na posse da FRELIMO, que percorria zonas próximas de grandes bases do IN, nomeadamente a Base da Beira.

A realização de conjuntos de emboscadas nas regiões da missão do IMBÚO, no CHINDORILHO, e CURVA DA MORTE levadas a efeito por subunidades do nível esquadras, durante vários dias e em continuo (de dia e de noite) e destinadas de impedir as colunas de reabastecimentos do Norte da Zona de Acção Rio Rovuma para Sul (Rios Sinheu e Muera).

As operações, (de 3 - 5 dias) realizadas no Planalto dos Macondes ou nos vales do Rio  Sinheu e Rio Muera com assíduos contactos com os IN, se tornou uma operação muito arriscada.

A participação na grande operação “NÓ GORDIO”, levada a efeito pelo Comando Chefe de Moçambique.

A limpeza e a permanência operacional da Companhia no quadrilátero de Mandimba – Massangulo – Catur – Belém, denominado pelo IN e utilizado para penetração na região da Zambézia.

As intervenções operacionais (tipo cirúrgico) que foram realizadas em território do Malawi, para intercepção das colunas da FRELIMO para a Zambézia, entretanto passado a utilizarem.

As mortes em combate o 1º Cabo Dionísio Almeida Lopes ocorrida em 10/11/68, e dos dois soldados (João Costa Gomes em 28/03/69 e Adelino Antunes Soares em 29/04/69, todas do grupo de combate e amigos de Ex-1.º Cabo António Rego Costa.

 

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