Gastão Manuel Santos Correia e Silva,
Capitão de Infantaria, comandandante da CCac6/CTIG
"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom
que para preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
Gastão
Manuel Santos Correia e Silva
Capitão de Infantaria
Comandante da
Companhia de
Caçadores 6
«ONÇAS NEGRAS»
«AUT VINCERE AUT MORI»
Comando Territorial
Independente da Guiné
Cruz de Guerra,
colectiva, de 1.ª classe
Cruz de Guerra, de 4.ª
classe
Gastão Manuel Santos Correia e Silva,
Alferes de Infantaria.
Mobilizado,
em rendição individual, para servir Portugal na
Província Ultramarina da Guiné, como comandante de
pelotão da Companhia de Caçadores 6 (CCac6)
«ONÇAS
NEGRAS» - «AUT VINCERE AUT MORI», do Comando Territorial
Independente da Guiné (CTIG) «CORAGEM E LEALDADE» - «A
LEI DA VIDA ETERNA DILATANDO»;
Mais tarde, com o posto de Capitão de Infantaria, passou
a comandar a Companhia de
Caçadores 6 (CCac6), daquele Comando Territorial;
Louvado pelo General
Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, pelo
despacho
de
27 de Dezembro de 1969, publicado nas Ordens de Serviço
n.º 56, de 29 de Dezembro de 1969, do Comando-Chefe das
Forças Armadas da Guiné n.º 04, de 22 de Janeiro de
1970, do Quartel General do Comando Territorial
Independente da Guiné;
Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe,
pela Portaria de 15 de Setembro de 1970, publicado na
Ordem do Exército n.º 20 – 2.ª série, de 1970;
Agraciado com a
Medalha da Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª
classe, a
título póstumo, pelo Decreto n.º 48412, publicado no
Diário do Governo n.º 129/1968, Série I, de 30 de Maio
de 1968.
Cruz de Guerra, de 4.ª
classe
Alferes
de Infantaria
GASTÃO MANUEL SANTOS CORREIA E SILVA
CCac6 — CTIG
GUINÉ
4.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na Ordem do
Exército n.º 20 – 2.ª série, de 1970.
Por Portaria de 15 de Setembro de 1970:
Condecorado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, ao
abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados
em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa, o
Alferes de Infantaria, Gastão Manuel Santos Correia e
Silva, da Companhia de Caçadores n.º 6 - Comando
Territorial Independente da Guiné.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado nas Ordens de Serviço n.º 56, de 29 de
Dezembro de 1969, do Comando-Chefe das Forças Armadas da
Guiné n.º 04, de 22 de Janeiro de 1970, do Quartel
General do Comando Territorial Independente da Guiné):
Que, por despacho de 27 de Dezembro de 1969, do General
Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, foi
louvado o Alferes de Infantaria, Gastão Manuel Santos
Correia e Silva, da Companhia de Caçadores n.º 6
destacada no Batalhão de Artilharia 1913, porque,
durante o tempo em que esteve nessa Unidade, cerca de um
ano, nas múltiplas actividades que desenvolveu,
salientando-se a operacional, sempre se conduziu por
forma a merecer a admiração e o respeito dos seus
camaradas e subordinados.
Como adjunto do comandante de Companhia tomou parte em
mais de uma dezena de operações, tendo sempre tido
actuação de relevo.
Salienta-se a coragem e sangue-frio demonstrados pelo
Alferes Silva, durante uma flagelação ao aquartelamento
da sua Unidade, ocorrida em 10 de Agosto de 1968 e em
que, embora ferido com certa gravidade, continuou a
dirigir os seus homens e o fogo de reacção dos
morteiros, expondo-se com total desprezo pela vida, nas
zonas mais batidas pelo fogo inimigo.
Assumindo o comando da Companhia nos últimos meses da
sua comissão, em condições de disciplina particularmente
difíceis, o Alferes Correia e Silva comprovou as suas
altas qualidades de comando, impondo-se ao respeito e
consideração de todo o pessoal e obtendo resultados
dignos de nota na actividade operacional, em especial,
nos patrulhamentos ofensivos efectuados em 09 de
Setembro e 06 de Novembro, do ano findo.
Assim, o Alferes Gastão Silva, pelo conjunto de
qualidades que nele se cruzam revelou-se um oficial
muito apto para o comando em campanha, de cuja acção
muito há a esperar em postos mais elevados, tendo
prestado serviços à Pátria, no teatro de operações da
Guiné, que muito justamente se classificam de
extraordinários, relevantes e distintos.