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Estatuto do Antigo Combatente - Veteranos da Guiné

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW


Estatuto do Antigo Combatente - Veteranos da Guiné

 

 

05Fev2021 - Estatuto do Antigo Combatente - Veteranos da Guiné

 

- «"A responsabilidade pelo eventual pagamento de pensões de sangue e invalidez, bem como pensões de sobrevivência, de antigos combatentes mobilizados na Guiné-Bissau e que serviram as Forças Armadas Portuguesas, transitou, em 1983, para a República da Guiné-Bissau", refere a embaixada de Portugal, em comunicado divulgado à imprensa.


No comunicado, a embaixada de Portugal em Bissau precisa que as disposições do Estatuto do Antigo Combatente, revistas em Agosto de 2020, "abrangem única e exclusivamente aqueles que tenham feito descontos em Portugal e que sejam, por conseguinte, pensionistas do Estado português".


A representação diplomática portuguesa em Bissau refere igualmente que é a "única fonte de informação oficial sobre o Estatuto do Antigo Combatente e outros instrumentos legais relativos a cidadãos que serviram as Forças Armadas Portuguesas".


A embaixada de Portugal salienta também que "o gabinete do adido de Defesa da embaixada de Portugal disponibiliza atendimento individual a antigos combatentes. Este serviço não tem qualquer custo e funciona por marcação dos interessados, não sendo reconhecidos quaisquer intermediários para o efeito", salienta.


O presidente da Associação de Descendentes e Viúvas dos Ex-Combatentes Portugueses na Guiné-Bissau, Amadu Djau, voltou hoje a exigir a Portugal o pagamento de pensões de invalidez, de sangue e a reforma aos ex-militares guineenses que serviram as Forças Armadas Portuguesas.


Em declarações à imprensa, numa cerimónia de deposição de coroas de flores a antigos combatentes, Amadu Djau disse que o Estado Português deve cumprir o Acordo de Argel de 26 de Agosto de 1974. O Acordo de Argel, assinado entre Portugal e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), permitiu que Portugal reconhecesse a Guiné-Bissau como Estado independente.


O presidente da Associação de Descendentes e Viúvas dos Ex-Combatentes Portugueses na Guiné-Bissau afirmou que ao abrigo daquele acordo, Portugal tem de pagar pensões de invalidez, de sangue e a reforma aos seus ex-militares.


Amadu Djau exige ainda a Portugal que devolva a nacionalidade portuguesa aos seus ex-militares na Guiné-Bissau por terem lutado e defendido a sua pátria.


Nos próximos dias, a associação de Amadu Djau promete organizar vigílias junto à embaixada de Portugal em Bissau para pressionar o Governo de Lisboa "a assumir as suas responsabilidades".


A Assembleia da República Portuguesa recomendou no passado dia 15 de Janeiro, pela segunda vez, que o Governo estude formas de compensação para antigos militares recrutados nas ex-colónias portuguesas sem registos de carreira contributiva, que vivem actualmente fora do país.


O projecto de resolução apresentado pelo CDS-PP, que não tem força de lei, foi aprovado por unanimidade, com votos favoráveis de todos os partidos e deputadas não inscritas, excepto do deputado único do Chega, que não esteve presente.


A iniciativa centrista insiste que o Governo dê cumprimento a uma outra resolução conjunta apresentada por PS, PSD, PCP e CDS, já aprovada pelo parlamento em 2019, com o objectivo de elaborar "um estudo sobre a forma como poderão ser atribuídos os benefícios constantes na Lei nº 3/2009 (…) aos ex-militares do recrutamento local sem registos de carreira contributiva". Entre esses benefícios, já atribuídos aos ex-militares portugueses, estão a dispensa do pagamento de contribuições, o complemento especial de pensão, o acréscimo vitalício de pensão ou o suplemento especial de pensão.»¹


¹ (António Cotrim / Lusa, 05Fev2021 às 01:53)

 

04Fev2021:

Cemitério de Bissau: Homenagens dos Combatentes Guineenses

 

 

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