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Moçambique

Companhia de Caçadores 605 «FORTES E JUSTOS»

 

Fotos e informações cedidas pelos veteranos António Rodrigues e Abel Aguiar, da CCac605

Outros elementos extraídos dos 5.º, 7.º e 8.º Volumes, da RHMCA/CECA/EME

Diário de Lisboa, ed. 14767, pág. 16, de 25Jan1964

Diário de Lisboa, ed. 15626, pág. 2, de 19Jun1966

 

Companhia de Caçadores 605

 

«FORTES E JUSTOS»

 

Moçambique: 19Fev1964 a 27Mai1966

 

 

Unidade Mobilizadora:
Batalhão de Caçadores 5 (BC5 – Lisboa) «MAIS ALTO E MAIS ALÉM»
 

Comandante:

Capitão de Infantaria José Augusto Esteves Felgas
 

Divisa:
«FORTES E JUSTOS»
 

Partida:
Embarque no dia 25 de Janeiro de 1964 no NTT «Niassa»; Desembarque em Nacala no dia 20 de Fevereiro de 1964.
 

Regresso:
Embarque no NTT «Pátria», em Nacala, no dia 28 Maio de 1966, com o Batalhão de Caçadores 608 (BCac608) e as subunidades - Companhias de Caçadores 605 (CCac605) e 606 (CCac606), escalou Lourenço Marques no dia 2 de Junho de 1966 para recolher a Companhia de Caçadores 607 (CCac607); desembarque em Lisboa no dia 19 de Junho de 1966.
 

Síntese da Actividade Operacional
A Companhia de Caçadores 605 (CCac605) desembarcou em Nacala e foi colocada em Ribaué onde rendeu a Companhia de Caçadores 263 (CCac263).


A actividade operacional consistia em patrulhamentos de reconhecimentos e contacto com a população em acção educativa e assistência medicamentosa.


A 12 de Novembro de 1964 seguiu, em missão de intervenção, para o distrito de Cabo Delgado, onde, aquartelou em Pundanhar e Palma sob o comando do Batalhão de Caçadores de Nampula, (que naquele mês se instalara em Mocímboa da Praia.


Efectuou patrulhamentos ao longo do vale do rio Rovuma entre Nangade e a costa e nas regiões de Malinga, Chitolo, Ingolonga, Chomba, Nambude, Diaca, Muidumbe e Mocimboa da Praia.


A 24 de Abril de 1965, regressou a Ribaué, no distrito de Moçambique, para repouso e reorganização.


A 23 de Junho de 1965, regressou ao distrito de Cabo Delgado, instalando-se em Muidumbe.


Integrada no Batalhão de Caçadores de Nampula com Posto de Comando naquela localidade, participou na operação "Águia" efectuada no planalto dos Macondes de 2 de Julho a 11 de Setembro de 1965.


Numa das operações, em Nancuandel, num combate intenso foi destruído a mais importante base inimiga da região, com hospital.


A 27 de Setembro de 1965, regressou a Ribaué, continuando sob o comando do Batalhão de Caçadores de Nampula, que havia também regressado a Nampula após a referida operação.


De Setembro de 1965 até ao final comissão, a actividade operacional consistiu principalmente em patrulhamentos de reconhecimentos, nomeadamente, a margem sul do rio Lúrio.


Foi rendida em Ribaué, em Maio de 1966, pela Companhia de Caçadores 1574.

 

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Imagens:

 

 

Saída de Ribaué para Nampula, depois para o distrito de Cabo Delgado

 

 

 

 

 

Mocímboa da Praia

 

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Durante a comissão de serviço, a CCac605 teve 8 baixas:

 

António Rodrigues Loureiro
 

António Rodrigues Loureiro, Soldado Condutor Auto-Rodas, n.º 3956/63, natural da freguesia de Espinho, concelho de Mangualde, filho de Álvaro Loureiro e de Maria da Glória, solteiro.


Faleceu no dia 4 de Janeiro de 1965 em Muidumbe, vítima de acidente com arma de fogo


Está inumado no cemitério da freguesia de Espinho, concelho de Magualde.

António José Neves Wissmann
 

António José Neves Wissmann; Alferes Mil.º Atirador de Infantaria, n.º 11189964, natural da freguesia da Aldeia Galega da Merceana, concelho de Alenquer, filho de Conrad Wissmann e de Gertrudes Baptista Neves, solteiro.


Faleceu no dia 6 de Março de 1965 no itinerário Chombo – Mocímboa da Praia, vítima de ferimentos em combate.


Está inumado no cemitério da Ajuda, em Lisboa.

José Portígio
 

José Portígio, Soldado Atirador de Infantaria, n.º 2512/63, natural da freguesia de Toulões, concelho de Idanha-a-Nova, filho de Maria Rosa, solteiro.


Faleceu no dia 4 de Julho de 1965 em Muidumbe, vítima de ferimentos em combate.


Está inumado na sepultura n.º 22, da fileira n.º 1, do Talhão Militar, no cemitério de Mocímboa da Praia, em Moçambique.

José Eduardo Marques
 

José Eduardo Marques, Furriel Mil.º Atirador de Infantaria, n.º 01143162, natural da freguesia de Midões, concelho de Tábua, filho de Joaquim Marques e de Clarisse dos Anjos Caetano, casado com Maria de Lourdes Ferreira Teixeira Marques.


Faleceu no dia 19 de Julho de 1965 em Marrere, vítima de ferimentos em combate.


Está inumado no cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

Acácio Martins Cruz
 

Acácio Martins Cruz, Soldado Atirador de Infantaria, n.º 3091/63, natural do lugar da Moita, da freguesia da Moita, concelho da Anadia, filho de Maria Martins Cruz, solteiro.


Faleceu no dia 31 de Julho de 1965 em Moatide (no triângulo: Miteda, Nangololo e Muidumbe), no distrito de Cabo Delgado, vítima de ferimentos em combate.


Está inumado na sepultura n.º 15, da fileira n.º 2, do Talhão Militar, no cemitério de Mueda, em Moçambique.

Joaquim Jesus Ferreira Matos
 

Joaquim Jesus Ferreira Matos, Soldado Atirador de Infantaria, n.º 3095/63, natural da freguesia de Pocariça, concelho de Cantanhede, filho de Adelino Ferreira de Matos e de Auzenda de Jesus Ferreira, solteiro.


Faleceu no dia 31 de Julho de 1965 em Moatide (no triângulo: Miteda, Nangololo e Muidumbe), no distrito de Cabo Delgado, vítima de ferimentos em combate.


Está inumado no cemitério da freguesia de Pocariça, concelho de Cantanhede.

José Maria da Silva Soares
 

José Maria da Silva Soares, Soldado Atirador de Infantaria, n.º 3092/63, natural do lugar de Vermoim, da freguesia de Ossela, concelho de Oliveira de Azeméis, filho de Manuel Francisco Soares e de Laurinda Silva, casado com Maria Fernandes Jesus.


Faleceu no dia 1 de Agosto de 1965 em Moatide (no triângulo: Miteda, Nangololo e Muidumbe), no distrito de Cabo Delgado, vítima de ferimentos em combate.


Está inumado na sepultura n.º 17, da fileira n.º 2, do Talhão Militar, no cemitério de Mueda, em Moçambique.

Agostinho Rocha Faria
 

Agostinho Rocha Faria [Agostinho da Rocha Faria], Soldado Atirador de Infantaria, n.º 3101/63, natural da freguesia da Ordem, concelho de Lousada, filho de António Faria e de Maria Rocha, solteiro.


Faleceu no dia 27 de Setembro de 1965 no Hospital Militar n.º 125, em Nampula, vítima de acidente de viação, ocorrido na povoação de Namapa.


Está inumado na sepultura n.º 472, da fileira n.º 1, do Talhão Militar do cemitério de São João de Brito, em Nampula, Moçambique.

 

Paz às sua Almas

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Condecorações por feitos em campanha:

 

 

Adelino Lima de Sousa

 

Soldado de Infantaria, n.º 3105/63-C
ADELINO LIMA DE SOUSA
 

CCac605/BCac608 — BC5
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 4 — 3.ª série, de 1966.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 18 de Novembro de 1965:


O Soldado n.º 3105/63-C, Adelino Lima de Sousa, da Companhia de Caçadores n.º 605 do Batalhão de Caçadores n.º 5.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 41, de 11 de Agosto de 1965, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Louvo o Soldado n.º 3105/63-C, Adelino Lima de Sousa, da Companhia de Caçadores n.º 605, porque, quando o seu Pelotão caiu numa emboscada, confirmou os seus dotes de decisão e valentia, não só na pronta reacção inicial como, principalmente, quando fazendo parte da Secção que ficou no local da emboscada, contribuiu para repelir novo ataque do inimigo, causando-lhe baixas e mantendo sempre uma serenidade notável.


Pela sua actuação é considerado um valioso elemento em combate.

 

 

Agostinho da Rocha Faria

 

Soldado de Infantaria, n.º 3101/63-C
AGOSTINHO DA ROCHA FARIA
 

CCac605/BCac608 - BC5
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE (título póstumo)
 

Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 4 — 3.ª série, de 1966.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 18 de Novembro de 1965:
 

O Soldado n.º 3101/63-C, Agostinho da Rocha Faria, da Companhia de Caçadores 605 — Batalhão de Caçadores n.º 5.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 41, de 11 de Agosto de 1965, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Louvo o Soldado n.º 3101/63-C, Agostinho da Rocha Faria, da Companhia de Caçadores n.º 605, porque, quando o seu Pelotão caiu numa emboscada e a Secção a que pertencia foi duramente atingida, reagiu com toda a decisão, enfrentando o inimigo e dando protecção ao local em que se procedia à evacuação dos feridos, tornando-se num dos elementos mais úteis a repelir o inimigo quando ele voltou ao ataque.


Demonstrou possuir em elevado grau qualidades de valentia, dedicação e serenidade debaixo de fogo.

 

 

António Borges Alves

 

1.° Cabo de Infantaria, n.º 3142/63-C
ANTÓNIO BORGES ALVES
 

CCac605/BCac608 - BC5
MOÇAMBIQUE


4.ªCLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 4 — 3.ª série, de 1966.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4? classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 18 de Novembro de 1965:


O 1.º Cabo n.º 3142/63-C, António Borges Alves, da Companhia de Caçadores 605 — Batalhão de Caçadores n.º 5.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 41, de 11 de Agosto de 1965, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Louvo o 1.º Cabo n.º 3142/63-C, António Borges Alves, da Companhia de Caçadores n.º 605, porque, quando o seu Pelotão caiu numa emboscada, demonstrou grande serenidade debaixo de fogo do inimigo, não só na pronta reacção inicial como, posteriormente, fazendo parte da Secção que ficou no local da emboscada e perante novo ataque do inimigo, se comportou com valentia e bom senso, de forma a coadjuvar magnificamente o seu comandante de Secção.

 

Armando Alves dos Santos

 

Furriel Miliciano de Infantaria
ARMANDO ALVES DOS SANTOS
 

CCac605/BCac608 — BC5
MOÇAMBI QUE


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exercito n.º 4 — 3.ª série, de 1966.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º, do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 18 de Novembro de 1965:


O Furriel Miliciano de Infantaria, Armando Alves dos Santos, da Companhia de Caçadores n.º 605 — Batalhão de Caçadores n.º 5.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 41, de 11 de Agosto de 1965, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Louvo o Furriel Miliciano de Infantaria, Armando Alves dos Santos, da Companhia de Caçadores n.º 605, porque, quando o seu Pelotão caiu numa emboscada reagiu prontamente com a Secção que comandava e mais tarde, tendo ficado no local em defesa da viatura atingida, conduziu-se com bom senso, serenidade e valentia, não se precipitando ante a superioridade numérica do inimigo que voltou ao ataque. Então abateu pessoalmente um elemento terrorista que se apossara da arma dum dos nossos soldados feridos, permitindo assim a recuperação de todo o nosso armamento e forçando o Inimigo a retirar com baixas.
 

 

José Carvalho de Sousa

 

Furriel Miliciano de Infantaria
JOSÉ CARVALHO DE SOUSA
 

CCac605/BCac608 - BC5
MOÇAMBIQUE

 
4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 4 — 3.ª série, de 1966.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 18 de Novembro de 1965:


O Furriel Miliciano de Infantaria, José Carvalho de Sousa, da Companhia de Caçadores n.º 605 - Batalhão de Caçadores n.º 5.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 41, de 11 de Agosto de 1965, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Louvo o Furriel Miliciano de Infantaria, José Carvalho de Sousa, da Companhia de Caçadores n.º 605, porque, quando o seu Pelotão, que regressava de um patrulhamento, caiu numa emboscada, reagiu com toda a decisão e apercebendo-se que o seu Comandante de Pelotão se encontrava gravemente ferido assim como a maioria dos militares de outra Secção, assumiu o controlo da situação forçando o inimigo a retirar com baixas.


Debaixo de fogo procedeu ao transporte dos feridos para as viaturas não atingidas nas quais fez a sua imediata evacuação depois de deixar assegurada a defesa do local e da viatura atingida.


Demonstrou possuir energia, bom senso, valentia e serenidade debaixo do fogo, qualidades que é justo destacar, pois estiveram na base da pronta e valente reacção das Nossas Tropas ao ataque inimigo.
 

 

Manuel Pereira de Abreu
 

Soldado de Infantaria, n.º 4030/63
MANUEL PEREIRA DE ABREU
 

CCac605/BCac608 - BC5
MOÇAMBIQUE


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 12 — 3.ª série, de 1966.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 22 de Fevereiro de 1966:


O Soldado n.º 4030/63, Manuel Pereira de Abreu, da Companhia de Caçadores n.º 605 — Batalhão de Caçadores n.º 5.
 

 

 

 

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Notícia:

Partida da CCac605 de Lisboa para Moçambique:

Diário de Lisboa, ed. 14767, pág. 16, de 25Jan1964

 

 

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Notícia:

Regresso da CCac605 à Metrópole, onde chegou no dia 19Jun1966:

Diário de Lisboa, ed. 15626, pág. 2, de 19Jun1966

 

 

 

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