Soldado
de Infantaria, n.º 04049065
APARÍCIO DE SOUSA MOREIRA
CCac1477 - RI15
GUINÉ
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na OE n.º 24 - 3.ª série de 1967.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas da Guiné, de 7 de
Julho de 1967:
O Soldado n.º 04049065, Aparício de
Sousa Moreira, da Companhia de
Caçadores n.º 1477 [adstrito ao]
Batalhão de Artilharia n.º 1896 -
Regimento de Infantaria n.º 15.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 22, de 11 de
Maio de 1967, do Quartel General do
Comando Territorial Independente da
Guiné (QG/CTIG):
Louvo o Soldado n.º 04049065,
Aparício de Sousa Moreira, da
Companhia de Caçadores n.º 1477
[adstrito ao] Batalhão de Artilharia
n.º 1896 - Regimento de Infantaria
n.º 15, porque durante a operação
"Ranger 1" e debaixo de fogo,
mostrou coragem, sangue frio e
indiferença ao perigo, a par de uma
noção exacta da sua missão.
Sendo apontador de LGFog
(lança-granadas foguete) conseguiu
com tiro certeiro pôr fora de
combate vários elementos inimigos,
contribuindo assim para o êxito
alcançado.
Na retirada, e quando as Nossas
Tropas começavam a ser envolvidas,
foi ainda o Soldado Aparício que
serena e eficientemente cobriu a
retirada dos seus camaradas,
demonstrando uma vez mais ser um
militar de valor.
Bom camarada, correcto e aprumado é
digno do apreço em que é tido por
superiores e camaradas.
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Jornal do Exército, ed. 129,
pág. 49, de Setembro de 1970
SOLDADO APARÍCIO
DE SOUSA MOREIRA
MEDALHA DA CRUZ DE GUERRA DE 4.ª
CLASSE
Foi condecorado com a Medalha da
Cruz de Guerra de 4.ª classe o
soldado Aparício de Sousa Moreira,
natural de Vila da Feira, «pela
coragem, sangue frio e indiferença
ao perigo, a par de uma noção exacta
da sua missão, evidenciados em
operações na Província da Guiné.
Salienta-se a sua actuação numa
operação em que, sendo apontador de
lança-granadas, conseguiu com tiro
certeiro pôr fora de combate vários
elementos inimigos, contribuindo
assim por forma decisiva para o
êxito alcançado. Na mesma operação,
quando a sua unidade abandonava o
local de acção, foi ainda a sua
serena e eficiente actuação que fez
abortar uma tentativa de
envolvimento das nossas tropas por
parte do inimigo, que obrigou a
debandar.»
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Companhia
de Caçadores n.º 1477
Identificação:
CCac1477
Unidade
Mobilizadora:
Regimento de Infantaria
15 (RI15 - Tomar)
Comandante:
Capitão de Infantaria
Waldemar Sesinando Monteiro Batista
Capitão de Infantaria José Alberto
Cardeira Rino
Partida:
Embarque no dia 20 de
Outubro de 1965, no NTT «NIASSA»;
desembarque no dia 26 de Outubro de
1965
Regresso:
Embarque no dia 27 de
Julho de 1967, no NTT «UÍGE»;
desembarque em Lisboa, no dia 2 de
Agosto de 1967
Síntese da
Actividade Operacional
Após a realização da
instrução de aperfeiçoamento
operacional na região de Mansoa, sob
orientação do Batalhão de Artilharia
645 (BArt645), de 1 a 9 de Novembro
de 1965, ficou colocada em Bissau
com a função de intervenção e
reserva do Comando-Chefe, tendo
colaborado na segurança e protecção
das instalações e das populações,
sob controlo operacional do Batalhão
de Caçadores 1857 (BCac1857), em
substituição da Companhia de
Caçadores 555 (CCac555).
Entretanto tomou parte numa operação
realizada na região de Bula (ilha de
Lisboa), em reforço temporário do
Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790).
Em 9 de Janeiro de 1966, iniciou o
deslocamento de dois pelotões para
Sangonhá e Cacoca, a fim de efectuar
sobreposição com a Companhia de
Artilharia 640 (CArt640), tendo
assumido a responsabilidade do
subsector de Sangonhá, com dois
pelotões destacados em Cacoca, a
partir de 14 de Janeiro de 1966 e
ficando integrada no dispositivo e
manobra do Batalhão de Caçadores
1861 (BCac1861) e depois do Batalhão
de Artilharia 1896 (BArt1896).
Em 3 de Dezembro de 1966, após
rotação, por fracções, efectuada em
11 e 16 de Novembro de 1966 e 3 de
Dezembro de 1966, com a Companhia de
Caçadores 1424 (CCac1424), foi
transferida para o subsector de
Guileje, com um pelotão destacado em
Mejo, orientando então a sua
actividade para a contra penetração
no corredor do Guileje.
Em 30 de Junho de 1967, foi rendida
no subsector pela Companhia de
Artilharia 1613 (CArt1613) e
recolheu seguidamente a Bissau, a
fim de aguardar o embarque de
regresso.