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Condecorações

Américo José Raposo Pinto, 1.º Cabo de Cavalaria, da CCav1484: Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo iV, pág. 445, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo II, pág. 502, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 138, pág. 49, de Junho de 1971

Diário de Lisboa, ed. 16028, pág. 2, de 2 de Agosto de 1967

Imagens dos distintivos cedidas por Carlos Coutinho

 

 

Américo José Raposo Pinto

 

1.º Cabo de Cavalaria, n.º 02918465

 

Companhia de Cavalaria 1484

 

«VONTADE E AUDÁCIA»

 

«QUO TOTA VOCANT»

 

Guiné:

26Out1965 a 27Jul1967

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

 

Américo José Raposo Pinto, 1.º Cabo de Cavalaria, Apontador de Lança-Granadas Foguete, n.º 02918465, natural da freguesia e concelho de Silves, distrito de Faro.


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 - Lisboa) para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné integrado na Companhia de Cavalaria 1484 (CCav1484) «VONTADE E AUDÁCIA» - «QUO TOTA VOCANT», no período de 26 de Outubro de 1965 a 27 de Julho de 1967.

 

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, publicado na Ordem e Serviço n.º 32, de 20 de Julho de 1967, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné (QG/CTIG) e na Ordem do Exército n.º 30, 3.ª série, de 1967.

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

 

 

1.° Cabo de Cavalaria, n.º 02918465
AMÉRICO JOSÉ RAPOSO PINTO
 

CCav1484 — RC7
GUINÉ


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 30 — 3.ª série, de 1967.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do art.º 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 25 de Setembro de 1967:


O 1.º Cabo n.º 2918465, Américo José Raposo Pinto, da Companhia de Cavalaria n.º 1484, adstrito ao Batalhão de Artilharia n.º 1913 - Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 32, de 20 de Julho de 1967, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné (QG/CTIG):


Louvo o 1.º Cabo n.º 404/65 (número mecanográfico 02918465), Américo José Raposo Pinto, da Companhia de Cavalaria 1484 (CCav1484), do Regimento de Cavalaria 7 (RC7), porque durante as Operações "Pirilampo" e "Soluço I", demonstrou muita agressividade e desprezo pelo perigo, preocupando-se não só em escolher as melhores posições, ainda que mais batidas pelo fogo inimigo, para melhor utilizar o lança-granadas foguete de que é apontador, como em orientar os seus camaradas de Secção.


Este conjunto de qualidades levam este Comando a, justamente, considerar o 1.º Cabo Pinto como um óptimo combatente.

 

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Jornal do Exército, ed. 138, pág. 49, de Junho de 1971

 

1.° CABO AMÉRICO JOSÉ RAPOSO PINTO
MEDALHA DA CRUZ DE GUERRA DE 4.ª CLASSE

Foi condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe o 1.º Cabo Américo José Raposo Pinto «pelas extraordinárias qualidades reveladas em operações, na Guiné, onde sempre evidenciou grande valentia, arrojo e desprezo pela vida.


Salienta-se em especial a sua actuação no decorrer duma operação durante a qual, mantendo-se sempre de pé e acorrendo, a peito descoberto e sob intenso fogo adverso, aos locais donde melhor pudesse bater o inimigo, se ofereceu ainda para manobrar o morteiro quando o respectivo atirador foi ferido, arma que igualmente utilizou com flagrante precisão e rendimento, mais uma vez demonstrando a sua grande capacidade e serena energia debaixo de fogo.
»
 

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Companhia de Cavalaria n.º 1484


Identificação:
CCav1484


Unidade Mobilizadora:
Regimento de Cavalaria 7 (RC7 — Lisboa)


Comandante:
Capitão de Cavalaria Rui Manuel Soares Pessoa de Amorim


Divisa:
"Quo Tota Vocant"


Partida:

Embarque no dia 20 de Outubro de 1965, no NTT «Niassa»; desembarque em Bissau no dia 26 de Outubro de 1965


Regresso:
Embarque no dia 27 de Julho de 1967, no NTT «Uíge»; desembarque em Lisboa no dia 2 de Agosto de 1967.


Síntese da Actividade Operacional
Em 26 de Outubro de 1965, substituiu a Companhia de Artilharia 565 (CArt565) no subsector de Nhacra, com um pelotão destacado em Safim, ficando integrada no dispositivo do Batalhão de Caçadores 1857 (BCac1857), com vista à segurança e protecção das instalações e das populações da área.


De 1 a 8 de Novembro de 1965, reforçou ainda o Batalhão de Artilharia 645 (BArt645), para adaptação operacional na região de Mansoa.


Em 6 de Junho de 1966, foi transferida para Catió, onde substituíu a Companhia de Caçadores 728 (CCac728), na função de intervenção e reserva do Batalhão de Caçadores 1858 (BCac1858) e depois do Batalhão de Artilharia 1913 (BArt1913), tendo tomado parte em diversas operaçôes nas regiões de Mato Farroba, Cabedú, Cabolol e Cansalá, entre outras.


Realizou patrulhamentos, escoltas e emboscadas nas regiões de Cufar, Canjola e outras e tendo ainda destacado pelotões, por períodos variáveis, para reforço de outras guarnições do sector.


De 16 de Julho a 8 de Setembro de 1966 e de 12 a 27 de Novembro de 1966, foi deslocada, temporariamente, para os subsectores de Cachil e Cufar, a fim de substituir a Companhia de Caçadores 726 (CCac726) e Companhia de Caçadores 763 (CCac763) até à chegada e final da adaptação operacional das Companhias de Caçadores 1587 CCac1587) e CCac1621 (CCac1621), respectivamente, regressando a Catió por fracções.


A partir de 26 de Abril de 1967, manteve um pelotão destacado em Cachil, em reforço das guarnições locais, assegurando no subsector de Cachil a adaptação operacional da Companhia de Artilharia 1589 (CArt1689), a partir de 2 de Maio de 1967.


Em 19 de Julho de 1967, foi substituída em Catió pela Companhia de Artilharia 1689 (CArt1689) e recolheu a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.

 

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Diário de Lisboa, ed. 16028, pág. 2, de 2 de Agosto de 1967

 

 

 

 

 

 

 

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