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TRABALHOS, TEXTOS SOBRE OPERAÇÕES MILITARES ou LIVROS
 

 

Artur Osório

 

Artur Pina Guedes Osório, Alferes Mil.º de Artilharia, nascido em 1942, na Região do Alto Douro.

 

Frequentou o Curso de Oficiais Milicianos (OM) em Mafra, no período de Agosto a Dezembro de 1973.

 

Mobilizado pelo Regimento de Artilharia Pesada 2 (RAP2 - Vila Nova de Gaia) para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola com comandante do 1.º Pelotão da Companhia de Artilharia 751 do Batalhão de Artilharia 753, no período de 18 de Fevereiro de 1965 a 21 de Março de 1967.

 

Passou à disponibilidade em Maio de 1967.

 

É licenciado em Direito, pela FDUC, com especialização Jurídico Económica, pela UCP, do Porto.

 

Durante breves anos, esteve inscrito na Ordem dos Advogados.

 

Foi quadro bancário, na Filial do Banco de Portugal, no Porto. Após a passagem à reforma, leccionou, no IFB, como formador, nas áreas de Direito Bancário e Mercados Financeiros.

 

Foi ainda orientador de trabalhos do CESE, na área de Mercados Financeiros, no ISGB.

 

"Recordar os momentos marcantes da nossa juventude, vividos e sofridos em terras de África, (...) uma homenagem imensa aos velhos ex-camaradas de armas, Oficiais, Sargentos e Praças, do BArt. 753, (...) com os quais se construiu uma camaradagem e amizade indestrutíveis que perduram ainda hoje."

 

O livro:

 

"Retalhos da Guerra Colonial Angola 1965 - 1967"

 

«Para quem, como eu e tantos outros, cumpriu o serviço militar obrigatório e foi  mobilizado para as, então, Províncias Ultramarinas, na década de 60 e primeira metade da de 70, do século passado, não será fácil, certamente, esquecer factos e sentimentos vividos naquelas terras de África, surpreendentemente belas, mas estranhamente inquietantes e misteriosas»

 

título: Retalhos da Guerra Colonial Angola 1965 - 1967

autor: Artur Osório

 

capa: Nitah

edição: Edições Esgotadas / 1.ª edição - Colecção Pátria

ISBN: 978-989-8502-02-5

Depósito Legal: 328712/11

Execução Gráfica: Tipografia Exemplo. Lda.

© Artur Osório - Todos os direitos reservados de acordo com a legislação em vigor

 

E-mail: geral@edicoesesgotadas.com

www.edicoesesgotadas.com

http://www.facebook.com/retalhosdaguerracolonial

 

Os “Retalhos” são simplesmente relatos descritivos dos episódios reais vividos pelo autor e seus camaradas de armas, durante os dois anos da comissão em Angola, de 1965 a 1967.

 

Não são a totalidade das histórias da guerra vividas, mas são um conjunto significativo e ilustrativo do muito que constituiu o dia a dia nos aquartelamentos e no mato, nas diversas operações efectuadas.

 

Foram escritos, de memória, quarenta anos após o regresso do autor, (1967-2007), depois de um longo silêncio. E como parece ser “um absurdo fingir que se esqueceu o que a memória ainda não cessou de nos lembrar” e porque a história não se apaga, o autor quis dar o seu testemunho honesto, para que o juiz histórico possa produzir o seu veredicto justo sobre a Guerra Colonial.

 

Não é um livro de aventuras, muito menos de heroísmos. São as misérias e grandezas dos ex-combatentes, com alguns sentimentos à mistura e algumas fotos para ilustrar.

 

O autor procurou, neste 50.º aniversário do início da guerra, homenagear todos os seus camaradas do BArt.753, em especial os da sua CArt.751, com realce para o seu camarada, Alf. Mil. Marques, morto em combate, no dia 4 de Setembro de 1966, na operação Quissondo, perto do Dange, em pleno coração dos Dembos.

 

São pois episódios reais, verdadeiros, aos quais apenas se acrescentou um ou outro facto que resultou de investigação posterior.

 

«E pronto, ao fim de largos dias de mar, aportámos a Lisboa e daí seguimos de comboio para a estação das Devesas, em Vila Nova de Gaia, onde tive a felicidade de encontrar os meus pais e julgo que o meu irmão mais velho na gare. Houve abraços de alegria, naturalmente, e seguimos para o Regimento de Artilharia da Serra do Pilar, quartel a que o batalhão pertencia»

 

Dedicatória

 

Recordar os momentos marcantes da nossa juventude, vividos e sofridos em terras de África, na guerra colonial, em Angola, à distância de quase meio século, mais do que revisitá-los sem traumas ou exercício de catarse, é fundamentalmente prestar uma homenagem imensa aos velhos ex-camaradas de armas, Oficiais, Sargentos e Praças, do BART. 753, em especial aos da CART. 751 e aos do meu Pelotão, o 1°., com os quais se construiu uma camaradagem e amizade indestrutíveis que perduram ainda hoje.


Dedico especialmente, este trabalho, ao meu ex-camarada Alferes Miliciano, Marques, Fernando Rodrigues Marques, morto em combate, ao início da tarde de Domingo, dia 4 de Setembro de 1966, na mata dos Dembos, na operação Quissonde, bem como aos outros militares que, na mesma ocasião, tombaram mortos ou ficaram gravemente feridos (nota).


E também aos outros ex-camaradas que, após a primeira baixa da Companhia, com a evacuação do soldado gravemente ferido, na operação levada a cabo, na quadra natalícia, no Quifusse, na margem norte do rio Onzo, sofreram feridas indeléveis da guerra, quer físicas, quer psíquicas.


Igualmente, em geral, a todos os que, nas terras dos Dembos, cumpriram a sua missão, no triângulo difícil da Beira Baixa, Nabuangongo, Zala, suportando a base do inimigo, Canacassala, na mata de S. Paulo, e ainda na Maria Fernanda e na operação Quissonde.


Neste ano em que decorre o 50°. aniversário do início da guerra colonial, em Angola, esta singela lembrança fica também como legado às gerações dos nossos filhos e netos que, felizmente, vivem em paz!


O meu obrigado a todos!

Janeiro de 2011

 

Nota:

 

Fernando Rodrigues Marques

 

Fernando Rodrigues Marques, Alferes Mil.º Atirador, n.º C 11963, nascido no lugar do Campo, na freguesia e concelho de Viseu, filho de José Rodrigues Marques e de Adelaide Marques Rodrigues, casado com Maria de Fátima Fernandes Prata Marques.

 

Mobilizado pelo Regimento de Artilharia Pesada 2 (RAP2 - Vila Nova de Gaia) para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola integrado como comandante de pelotão da Companhia de Artilharia 751 do Batalhão de Artilharia 753.

 

Faleceu no dia 4 de Setembro de 1966 em Maria Manuela, ocorreu na abertura de trilho na mata durante a 2.ª fase da operação "Quissonde".

 

Está inumado no cemitério Municipal de Espinho.

 

Manuel do Vale Rodrigues

 

Manuel do Vale Rodrigues, 1.º Cabo Atirador, n.º 3132/64, natural do lugar de São Sebastião, da freguesia de Figueiredo, concelho de Amares, filho de António Joaquim Rodrigues e de Maria Joaquina do vale, solteiro.

 

Mobilizado pelo Regimento de Artilharia Pesada 2 (RAP2 - Vila Nova de Gaia) para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola integrado na Companhia de Artilharia 751 do Batalhão de Artilharia 753.

 

Faleceu no dia 4 de Setembro de 1966 em Maria Manuela, ocorreu na abertura de trilho na mata durante a 2.ª fase da operação "Quissonde".

 

Está inumado no cemitério da freguesia da sua naturalidade.

 

Tomás Antunes Gomes

 

Tomás Antunes Gomes, Soldado Atirador, n.º 3137/64, natural do lugar do Monte, da freguesia de São Paulo da Pousada, concelho de Braga, filho de Manuel Custódio Gomes e de Adelaide Conceição Antunes, solteiro.

 

Mobilizado pelo Regimento de Artilharia Pesada 2 (RAP2 - Vila Nova de Gaia) para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola integrado na Companhia de Artilharia 751 do Batalhão de Artilharia 753.

 

Faleceu no dia 4 de Setembro de 1966 em Maria Manuela, ocorreu na abertura de trilho na mata durante a 2.ª fase da operação "Quissonde".

 

Está inumado no cemitério de Aveleda, Braga.

 

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Índice:

 

O Menino de Sua Mãe

Dedicatória

Introdução

Quicabo

As abelhas

As noites

A descida

O Freitas

O condutor

A Maria Fernanda

O Ferreira

O Madeira e as cobras

O Novo Mundo

O batismo de voo

O leste de Angola

Na barraca

A injeção

O fazendeiro

Na Quissonde

A mão do homem

O aerograma

A tragédia

O comandante "reza-reza"

O "Totobola"

O aniversário

A baixa psiquiátrica

A ordem ou o capricho

O regresso

Nota Biográfica

Apêndice

As granadas

Os milicianos

As unidades militares em Quicabo

 

Vista aérea de Quicabo

 

 

 

Vista aérea de Quicabo

 

 

O hastear da bandeira em Quicabo.

  Difundido num programa da rádio, intitulado «As abelhas».

 

 

«As abelhas»

 

 

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04 de Junho 2011 - Sábado - 16H00

A Editora Edições Esgotadas tem a honra de convidar V. Ex.ª para o lançamento do livro

 

Retalhos da Guerra Colonial

Angola 1965 - 1967

de Artur Osório

Feira do Livro de Viseu - Rossio

 

 

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